Serão 36 as conferências Episcopais de África e Madagáscar presentes no Vaticano para participar na Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a África, entre os dias 4 e 25 de Outubro.
O Sínodo vai também contar com a participação de Cardeais da Cúria Romana, dos presidentes das Conferências Episcopais, de representantes de 22 Universidades Católicas, de países como a Etiópia e Egipto, assim como de outras personalidades ligadas à Igreja Católica no continente africano.
A Agência ECCLESIA confirmou que D. Jorge Ortiga, Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, estará também presente no Vaticano e irá participar nos trabalhos do Sínodo.
Segundo D. Damião Franklin, presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) e secretário especial para o Sínodo dos Bispos Africanos, as áreas da saúde e educação fazem parte de um conjunto de problemas africanos, mas a Igreja não deve substituir o Estado, e sim contribuir para a sua resolução.
“A questão da saúde e da educação são problemas que devem ser equacionados para que a reconciliação na África se torne mais efectiva, assinalou.
O secretário do Sínodo assume mesmo que o continente africano “deve reencontrar-se depois de tantas guerras sangrentas e desacordos”. «A Justiça, a reconciliação e a paz» é o tema do encontro.
Cada Conferência Episcopal está a organizar actividades preparatórias. A eleição de delegados, a organização de simpósios e a reflexão sobre o documento que Bento XVI levou a África, quando visitou os Camarões e Angola, são actividades que internamente cada país está a desenvolver. (ECLESIA)
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