Maria Santíssima, um oceano de maravilhas que suscita em quem A contempla um indescritível poema ou um magnífico cântico.
Maria Santíssima fulgura de tal maneira que ninguém deixe de tecer algum comentário elogioso depois de ter algum contacto com algo que a simboliza, quer seja uma imagem ou uma narração sobre sua grandeza. A razão disso é porque Deus todo poderoso a cumulou de bênçãos e graças como em nenhuma outra criatura o fez. As celebres palavras proferidas pela Virgem Santíssima atestam o quanto Ela é a privilegiada entre todas as criaturas: “o Senhor fez em mim maravilhas, santo é o seu nome”. E de seguida fez uma profecia estupenda que se concretiza incessantemente com o decorrer do tempo: “de hoje em diante todas as gerações me chamarão de bem-aventurada para sempre.”
Ah! Na verdade, não é necessário fazer muita especulação para perceber a concretização da profecia. É só colocar-se debaixo do celestial olhar da Santa Mãe de Deus e deixar-se envolver pelo seu puro e maternal afeto, que logo de imediato a nossa alma começa a transbordar de alegria que por sua vez fica inundado de gratidão que, ao manifestar esse contentamento em palavras resulta em um poema ou um cântico elogioso à Maria Santíssima. Passando de meras considerações para fatos concretos, importa relatar o que uma respeitável senhora fez de proclamação pública diante duma Imagem peregrina da Virgem de Fátima, na África do Sul: foi numa solene Missa alusiva a um núcleo de famílias que, comemorava mais um aniversário da sua fundação, na qual
uma senhora se destaca espontaneamente da formação que havia sido feito em torno da Virgem de Fátima, e começa a proclamar maravilhosamente e fazendo gestos reverentes à bendita Mãe de Deus. A tal senhora, usou da palavra o seu próprio dialeto, (zulu) talvez para evitar qualquer embaraço durante a proclamação e discorrer naturalmente. Foi uma cena que arrebatou aí muita gente proporcionando ao ambiente uma atmosfera sobrenaturalmente marial e bem poderia se ouvir o eco das palavras proferidas por nossa Senhora: “de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações.”