[local /files/2009/04/canto-a-maria.wmv nolink]
Uma das condições para nossos pedidos serem atendidos é a importunidade, virtude evangélica tão recomendada por Nosso Senhor. Ele mesmo conta aquela parábola do homem que vai pedir pães ao amigo que está dormindo.
Nas tardes quentes em Moçambique, em Maputo bem perto do Índico, sob o olhar maternal da Imagem de Nossa Senhora de Fátima, se reunem na Casa dos Arautos para rezar os Cooperadores. Seguindo o conselho de Nosso Senhor:
Se algum de vós tiver um amigo, e for ter com ele à meia-noite e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, porque um meu amigo acaba de chegar à minha casa de viagem e não tenho nada que lhe dar; e ele, respondendo lá de dentro disser: Não me sejas importuno, a porta já está fechada, os meus filhos estão deitados comigo; não me posso levantar para te dar coisa alguma. Se o outro perseverar em bater, digo-vos que, ainda que ele se não levantasse a dar-lhos, por ser seu amigo, certamente pela sua importunação se levantará e lhe dará quantos pães precisar. Eu digo-vos: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai , e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque todo aquele que pede, recebe; e o que busca, encontra; e ao que bate, se lhe abrirá.
Se um filho pedir pão, qual é entre vós o pai que lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, dar-lhe-á ele, em vez de peixe, uma serpente? Ou se lhe pedir um ovo, porventura dar-lhe-á um escorpião? Se pois vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais o vosso Pai celestial dará espírito bom aos que lho pedirem. (Lc 11, 5-13)