Festa de luzes

festa3Recordo-me de minha Maputo que está à margem ocidental do Oceano Indico. Quanta calma há nessa baía e suas areias bordadas de inúmeras conchas coloridas. O serviço da balsa e barcos que ligam o Continente e que nos leva até Catembe, do outro lado, onde encontramos a pequena imagem, mas muito venerada de São Pedro, que a cada ano a fervorosa colônia indiana a leva em procissão.

 

As tardes em Maputo são especiais. Com muita luz!…

 

O sol no continente Africano tem algo de especial, extremamente intenso, muito brilhante. Projeta esperança, desafios, tormentas. Tudo se transforma: o arvoredo, as casas, os homens. A luz é tem um diáfano misterioso de uma beleza difícil de definir.

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Esta luminosidade é diferente, por exemplo, na bella Italia. O azul, lá, impera. É doce, é suave, se confunde com o Adriático quando nos encontramos junto ao Santuário de Loretto. É um brilho de venerabilidade, de sacralidade, de tradição, de passado.

 

Aqui na Cidade da Eterna Primavera, Medellín, o sol no seu entardecer atrás das cadeias de montanha dos Andes brinca com a terra de uma maneira admirável.

 

A luz, aqui, tem outra expressão: é uma luz de porvir, de fé católica, de grandezas que estão para acontecer, num futuro muito próximo, e que se reflete na coroa de montanhas que cerca a cidade.

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Nesta tarde, em Medellín, me aventurei a fotografar essa festa de luzes…

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