A indumentária, pela primeira vez criada pelo “Divino Alfaiate”, e usada pelos nossos primeiros Pais, foi com o passar do tempo se tornando uma das marcas características das várias nações.
Quanto mais às pessoas se aproximavam dos ensinamentos Santa Igreja, procurando readquirir o dom da integridade – perdido em Adão e Eva – recobrava a formosura da sua alma, fazendo-a refletir em seus aspectos externos, pela distinção e pela modesta indumentária. Vale recordar que, tendo cada nação uma determinada luz primordial, – isto é, uma singular faceta através da qual espelha as
infinitas Virtudes de Deus – saberá modelar seus gostos de acordo com essa mesma luz. Assim, o Oriental tem a sua própria indumentária, diferente da do Ocidental, como também da do Africano.
Deste modo, a nação Moçambicana – apesar das várias agruras que a assolaram – soube inspirar-se no seu avivado senso de admiração ao maravilhoso, fazendo daí, destilar um típico traje.
De tecido multicolor, o traje Africano é de uma elegância que é culminada pelo lenço, posta na cabeça à maneira de um penacho.
É de salientar que assim é trajado por todas as camadas da sociedade. Essas belas e modestas vestimentas, servem como um instrumento de santificação, não só pela pudicícia, como ressaltando a graciosidade do espírito.