Nós moçambicanos rezamos por nossos irmãos em Sucumbíos

 

(Gaudium Press) “Considero esta manifestação religiosa não como um apoio à minha pessoa ou ao carisma da minha congregação, mas como um ato do que representa entre vocês o mandato do Papa”.

Assim falava Mons. Rafael Ibarguren, administrador apostólico do Vicariato de Sucumbíos, no Equador, ao se dirigir aos fiéis durante a massiva manifestação de apoio ao trabalho que os Arautos do Evangelho desenvolvem no Vicariato, manifestação denominada “Marcha Branca pela Paz”. Milhares de pessoas vestidas de branco, entoando cantos religiosos e portanto bandeiras do Vaticano, responderam à convocação.

Os Arautos do Evangelho estão em Sucumbíos desde o dia 30 de outubro de 2010, quando a Santa Sé aceitou a renúncia de Dom Gonzalo López Marñón e nomeou como administrador apostólico Mons. Rafael Ibarguren Schindler, EP, que até esse momento desempenhava a função de capelão e assistente espiritual do Colégio Arautos do Evangelho Internacional de Assunção, Paraguai, e Conselheiro da Federação Mundial das Obras Eucarísticas da Igreja, entre outros cargos.

Milhares de pessoas, em uma manifestação que ocupava mais de 10 quadras, agradeciam ao Sumo Pontífice a designação de Mons. Ibarguren como administrador do Vicariato: “Agradecemos ao Papa Bento XVI por ter nomeado os Arautos do Evangelho para Sucumbíos”, “Sucumbíos está com os Arautos”, eram algumas das frases vistas em cartazes e faixas. A marcha foi concluída em frente à Federação de Esportes de Sucumbíos, onde Mons. Ibarguren saudou aos assistentes e celebrou uma eucaristia.

“Nunca vimos tanta gente na rua”, afirmou uma senhora presente. Nesse mesmo sentido se expressava o Tenente Coronel César Terán, chefe de Controle da Policia em Sucumbíos, que assegurou ao diário “El Comércio” que a “Marcha Branca” é “a maior que eu vi” na cidade. A manifestação teve como propósito responder a setores eclesiais dissidentes, que pedem a saída dos Arautos do Evangelho.

 “Aqui o povo respalda o Papa” Se a Santa Sé os nomeou para que venham, devemos respeitar como cristãos”, declarou também ao jornal “El Comercio” Vicente Tandazo, frade da congregação dos Franciscanos Menores Conventuais, que desde dois anos trabalha na cidade vizinha de Shushufindi. “Shushufindi tinha sido alheio a este problema, porém ao ver que não se respeitam as decisões do Papa devemos nos manifestar.

 Aqui o povo respalda o Papa”, declarou o religioso. “Que lindo é ver tanta gente aqui reunida em uma mesma fé, em uma mesma esperança, em um mesmo amor”, declarou ao final da manifestação Mons. Ibarguren, resumindo assim a unidade cristã e a concórdia que inspiraram toda a marcha.

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