Evangelizando palmo a palmo as terras de Moçambique

A Igreja Católica tem uma força incrível, irresistível. Os maiores reinos e impérios que contra Ela se lançaram, os sábios mais instruídos que tentaram desmenti-La, as adversidades mais deslindáveis, as fúrias mais implacáveis, nada, absolutamente nada conseguiu vencê-la. Nenhum exército, nenhuma instituição, nenhum empreendimento humano resistiu ao passar dos séculos como a Igreja, pois  tem Ela sua segurança na promessa do próprio Deus: “As portas do inferno não irão derrotá-la” (Mt 16, 18)

Aesse respeito, ensina o Sumo Pontífice Leão XIII “a missão dos apóstolos não era de natureza que pudesse perecer com as pessoas dos apóstolos ou para desaparecer com o tempo, pois era uma missão pública e instituída para a salvacão do gênero humano. Jesus Cristo, com efeito, ordenou aos apóstolos que pregassem  ‘o Evangelho a todos os  povos’, ‘levassem seu nome diante dos povos e dos reis, e que o servissem de ‘testemunhas  até os confins da terra’”.[1]

E, recentemente, o Papa Francisco, no encerramento do 1º Congresso para a Nova Evangelização, organizado pela Arquidioecese de Manila, na Filipinas, exortava a que “jamais se cansem de levar a misericórdia do Pai aos pobres, aos doentes, aos abandonados, aos jovens e às famílias. Anunciem Jesus ao mundo da política, das empresas, da cultura, da ciência, da tecnologia e dos meios de comunicações sociais”.

Vemos assim como a Igreja, mesmo em meio a vicissitudes, tira de si mesmo um imenso dinamismo para levar o Evangelho a todas as partes

Prova disso é a evangelização levada pela Igreja a todos os povos e nações, sejam europeus, asiáticos, americanos, ou africanos. Em qual rincão do planeta o estandarte sacrossanto da Cruz não esteve fincado?

O amor ardente que tem a Igreja a leva a desejar evangelizar o globo terrestre, palmo a palmo, pois “o amor de Cristo a impele” (2 Cor 5, 14). Assim presenciamos na África, em Moçambique. Que nobre e generosa plêiade de missionários que renunciam a sua pátria natal, suas amizades e quantas outras coisas para vir semear a palavra de Deus nesta terra. A diário, vemos sacerdotes, religiosos e religiosas percorrendo a cidade, e pensamos: “eis aí um portador da luz de Cristo para os homens!”

Os Arautos do Evangelho procuram também fazer a sua parte, em tudo o que estiver a seu alcance. Mesmo no bairro em que residem. Formaram ali um Grupo de Oração, que podemos ver nas fotos, a quem deram o nome de Grupo de oração Santa Bakhita, grande santa sudanesa, exemplo para os povos africanos.

Esse grupo reúne-se semanalmente em uma das casas de seus membros, para rezar o terço e ler trechos da Sagrada Escritura, assim como de outras obras de piedade. Ali estão presentes também os irmãos Arautos, para acompanhar as famílias no encontro, e mensalmente elas recebem uma aula de formação ministrada por um dos arautos, na própria casa da Congregação.

Assim, pouco a pouco, mas com aquele ímpeto que conquistou o império romano, singrou mares e oceanos e fez estarrecer os grandes reis do Oriente, o “evangelho é anunciado” (Fl 1,18)

[1] Carta Encíclica Satis Cognitum, n. 15

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