Maputo, 23 Jun (Lusa) – Moçambique já tem capacidade de diagnóstico da gripe A, após a formação na semana passada de quatro técnicos do laboratório central do Instituto Nacional de Saúde, informou hoje o Ministério da Saúde moçambicano.

Maputo, 23 Jun (Lusa) – Moçambique já tem capacidade de diagnóstico da gripe A, após a formação na semana passada de quatro técnicos do laboratório central do Instituto Nacional de Saúde, informou hoje o Ministério da Saúde moçambicano.
Bambo Elija Júnior
Ao sul de Moçambique, na cidade de Xai – Xai, se localiza uma Catedral modesta dedicada ao grande precursor de Nosso Senhor Jesus Cristo, São João Baptista. Os fiéis desta região, trazem de longa data uma prática de devoção ao seu padroeiro que, se eterniza através de procissões efectuadas pelas ruas da cidade com cânticos de júbilo, orações e louvores a Deus através do Santo que mereceu o elogio de Nosso Senhor Jesus Cristo que “Entre os nascidos de mulher não apareceu ninguém maior do que João Batista. (…) Ele é o Elias que estava para vir” (Mt 11, 11-14)
Os Arautos do Evangelho participaram da fervorosa procissão com o povo e o clero local que, animadamente cantavam e rezavam manifestando a fé. As imagens de São João Baptista e de Nossa Senhora de Fátima percorrerão as ruas da pequena cidade levada pelas como se fosse nos tempos que a Sagrada Escritura nos relata nos quais, o precursor do Cordeiro de Deus peregrinava por todas as partes clamando: “Fazei penitência, porque o Senhor está próximo!”, e sua única preocupação era a de cumprir a vocação para a qual fora suscitado: levar os corações a se purificarem, para receber dignamente o Messias.
A banda dos Arautos do Evangelho ajudava na animação da entusiástica procissão que, servia de meio de atracção para muitas pessoas, as quais juntavam-se à procissão e muitos aderiam a religião católica que, nestas regiões os mais idosos a chamam de Igreja Católica de “Igreja de Roma” em alusão ao Santo Padre que lhe foi conferido o governo das Santa Igreja Católica.
Os fiéis cheios de fé e alegria durante a procissão viam no seu padroeiro um modelo de virtudes a imitar e sobretudo na missa depois celebrada encontravam as graças necessárias para transpor os problemas, dificuldades sociais e económicos que afectam a sociedade e principalmente a sua vida espiritual. Assim, como outrora São João Baptista preparou os caminhos do Senhor em Israel, o povo confia e pede que ele aplaine em nossas almas as veredas que a conduzem ao Reino de Deus.
Vozeria dos comerciantes, apreciações dos compradores, tráfego intenso dos transeuntes, eram a tónica do Maputo Shopping Center, o maior shopping de Maputo, até poucos minutos antes da chegada da
banda dos Arautos. Depois que chegaram, todos com curiosidade, perguntavam a seus colaterais:
– O que está para acontecer?
Após breves esclarecimentos, todos os interessados acorriam ao auditório e tomando os seus assentos, presenciaram a recepção dos marinheiros e fuzileiros brasileiros, do navio Dias D’Avila, que visitavam Maputo. As músicas executadas pela banda, davam com maior eloquência as alegres e cordiais boas vindas aos visitantes e para deixá-los mais à vontade foi apresentado o “Luar do Sertão”, cantado e tocado, acompanhado com vivacidade pelos brasileiros, que explodiram de aplausos no final. Tendo a banda apresentado todo o seu repertório, cedeu o lugar ao
conjunto da percussão: “os penachos brancos”, que em meio ao surpreso “oh” geral, dirigiram-se ao palco. Os flashes das máquinas eram intermináveis. Afinal, estava muito bonito e surpreendente.
Entre aplausos e gritos de alegria os jovens músicos se retiraram.
A mídia acompanhou de perto e destacou esta boa permuta entre moçambicanos e brasileiros. No Telejornal do próprio dia e no dia seguinte foi amplamente noticiado.
A contribuição eficaz contra as doenças: suscitar amor e disponibilidade
CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 22 de junho de 2009 (ZENIT.org) – A África foi o centro de uma correspondência epistolar entre Bento XVI e o presidente alemão Horst Köhler.
A edição diária em língua italiana de L’Osservatore Romano do sábado passado, 20 de junho, publicou a carta enviada pelo Papa ao presidente em resposta a uma missiva enviada por este um dia antes do início da viagem de Bento XVI à África.
O presidente Köhler havia compartilhado com o Papa suas “ideias sobre o desenvolvimento da África” e suas “perspectivas sobre o porvir deste continente”.
O pontífice lhe respondeu: “Suas reflexões me acompanharam durante minha viagem. Hoje, após meu regresso, pude confirmar suas experiências com uma convicção plena”.
“A África é um continente jovem, repleto de alegria de viver e de confiança, com um grande potencial de criatividade”, destaca Bento XVI em sua carta.
“Certamente, os interesses estrangeiros e as tensões de sua própria história ainda pesam sobre o presente e ameaçam o futuro”, prossegue.
“Mas a fé viva, a força moral jovem e a competência intelectual crescente criam um clima de esperança que resiste aos desafios e permite superá-los”, acrescenta.
Em sua carta, o Papa assegura que “a fé pode oferecer uma contribuição decisiva e uma formação humana necessária”.
“A Igreja procura formar as consciências e trabalhar desde o interior para que os africanos, como protagonistas do desenvolvimento de seus países, utilizem seus numerosos dons a favor da construção da sociedade e da paz”, explica.
Bento XVI considera também que um “comportamento honesto e solidário que não cede à lei do mais forte nem procura somente o próprio interesse é como uma esperança que age, uma semente que tem em si mesma um futuro melhor”.
“Cada um de nós é pensado, querido, amado por Deus”, sublinha o Santo Padre.
“Sobre esta base, também pude animar a Igreja na África para que continue ajudando as vítimas da violência e de doenças como a AIDS, a malária e a tuberculose, e lutando eficazmente contra esses terríveis males.”
E conclui: “Pude dizer que a Igreja, suscitando no coração dos homens o amor pelas pessoas que sofrem e a disponibilidade para ajudar, faz muito mais contra as doenças que muitas outras instituições”.
Com o intuito de transmitir mensagens de conforto e de esperança a muitos, os arautos tem-se aproveitado dos meios de comunicação proporcionados pela Rádio Maria em Moçambique. Passam-se já nove anos de incessante trabalho apostólico na Rádio, num programa intitulado de “HORA MARIANA”, no qual são postos à guisa as excelentes formosura da alma da Mãe de Deus . É sem dúvida alguma, uma das mais importantes actividades desenvolvidas em prol do bem espiritual a muitas pessoas. Diz São Bernardo: “De Maria nunquam satis. De Maria não há o que baste”, por isso, foi o programa centralizado na devoção a Ela, e embora tenha passado quase uma década de contínua transmissão, a matéria é sempre nova e esperada com avidez. Sendo Ela a Mãe de Deus sumamente Santo e, mãe do míseros pecadores, ocupa Ela a posição intermediária entre esses dois extremos, conduzindo com mais facilidade, a criatura ao Criador. De modo a atender aos anseios dos acompanhantes do mesmo programa, constituído de altos prelados, até às mais simples donas-de-casa, e sem excluir as crianças, é transmitida a sã doutrina da mariologia; ou , aplicada no concreto do cotidiano, ou involucrada em contos históricos que a ilustrem com precisão.
“Os riscos do activismo e da secularização estão sempre presentes, por isso a minha visita quer também confirmar-vos na fidelidade à missão herdada do vosso amadíssimo Padre. Muitos de vós estão totalmente ocupados pelas mil solicitações do serviço aos peregrinos ou aos doentes no hospital, e correm o risco de esquecer o que é verdadeiramente necessário: escutar Cristo para cumprir a vontade de Deus“, disse.
Ao chegar à cidade, localizada na região de Puglia, o Papa visitou o Santuário de Santa Maria das Graças, onde se deteve em oração para venerar os restos mortais de São Pio de Pietrelcina, que repousam na Cripta.
O encontro com os fiéis teve lugar no adro da igreja dedicada ao Santo capuchinho, obra do arquitecto Renzo Piano, onde o Papa presidiu à Missa. Neste local foram inaugurados os mosaicos sobre a vida de Cristo, São Francisco e do Padre Pio, obra do Pe. Marko Rupnik, o mesmo que desenhou o painel da igreja da Santíssima Trindade, em Fátima.
Durante a celebração da Missa, o Papa recebeu uma medalha comemorativa com os símbolos de San Giovanni Rotondo. A entrega foi feita por Matteo Pio Colella, o rapaz curado por intercessão de S. Pio de uma meningite fulminante, o milagre que permitiu a canonização de 2002.
Na homilia, comentando as leituras do dia, Bento XVI falou da relação entre Deus e as forças da natureza. Na Bíblia, o mar é considerado como um elemento ameaçador, caótico, potencialmente destrutivo, que somente Deus, o Criador, pode dominar e aplacar.
Mas existe outra força, recordou o Papa, “uma força positiva que move o mundo, capaz de transformar e renovar as criaturas, a força do amor de Cristo”. Uma força não tanto cósmica, mas divina, transcendente.
“O gesto de acalmar a tempestade é um sinal claro da senhoria de Cristo sobre as potências negativas e leva a pensar na sua divindade. Mas chegará o momento em que também Jesus sentirá medo e angústia: quando sua hora chegar, sentirá sobre si todo o peso dos pecados da humanidade. Esta sim será uma terrível tempestade, não cósmica, mas espiritual”, precisou.
Alguns santos, acrescentou, viveram intensamente e pessoalmente esta experiência de Jesus. “Um deles foi o Padre Pio de Pietrelcina. Os estigmas, que o marcaram no corpo, uniram-no intimamente ao Crucificado-Ressuscitado”, lembrou.
“Isso não significa alienação, perda de personalidade: Deus jamais anula o humano, mas transforma-o com o seu Espírito e orienta-o ao serviço do seu desígnio de salvação. O Padre Pio manteve os seus próprios dons naturais, e também o seu próprio temperamento, mas ofereceu tudo a Deus”, observou.
Para Bento XVI, a missão de São Pio de Pietrelcina pode ser assim resumida: “Guiar as almas e aliviar o sofrimento”.
“A herança que ele deixou foi a santidade. Esta era sempre a sua primeira preocupação: que as pessoas regressassem a Deus, que pudessem redescobrir a alegria e a beleza de pertencer à sua Igreja e praticar o Evangelho”, afirmou.
Homem de oração, disse o Papa, Padre Pio “estava sempre atento às situações reais das pessoas e das famílias, em especial dos doentes e dos sofredores”.
Após a celebração eucarística, Bento XVI recitou a oração mariana do Angelus, destacando a veneração que Padre Pio nutria por Nossa Senhora: “Toda a sua vida e o seu apostolado se realizaram sob o olhar materno de Nossa Senhora e com a força da sua intercessão”.
À intercessão de Nossa Senhora e de São Pio de Pietrelcina, Bento XVI confiou de modo especial o Ano Sacerdotal, inaugurado na passada Sexta-feira: “Que seja uma ocasião privilegiada para evidenciar o valor da missão e da santidade dos sacerdotes, a serviço da Igreja e da humanidade do terceiro milénio”.
Mais à frente, o Papa pediu a oração dos fiéis para a difícil, e muitas vezes dramática, situação dos refugiados, cujo dia foi celebrado ontem, promovido pelas Nações Unidas: “Muitas são as pessoas que buscam refúgio noutros países, fugindo de situações de guerra, perseguição e calamidades”.
Bento XVI admitiu que acolher os refugiados pode provocar “muitas dificuldades”, mas defendeu que se trata “de um dever”. Que Deus, com o empenho de todos, possa remover o mais rapidamente possível as causas de um fenómeno tão triste”, concluiu.
A visita prossegue de tarde, incluindo um encontro com os doentes, médicos, enfermeiros e dirigentes da “Casa Alívio do Sofrimento”. Posteriormente, na igreja de São Pio, o Papa reúne-se com os sacerdotes, religiosos, religiosas e jovens.
(Agência-Eclésia -Com Rádio Vaticano)
Agência de notícias da Igreja Católica de Portugal
O Ministério da Agricultura de Moçambique revelou hoje em Maputo que 450 mil pessoas enfrentam uma situação de “insegurança alimentar aguda” no país e vão precisar de apoio humanitário até Maio de 2009, devido à seca.
Uma avaliação do Secretariado Técnico para a Segurança Alimentar e Nutrição (SETSAN) do Ministério da Agricultura de Moçambique, divulgada hoje em Maputo, refere que “o estado de insegurança alimentar é particularmente crítico nas províncias de Maputo, Gaza, sul, e Tete, noroeste do país”.
“Alguns pontos das províncias de Inhambane, no sul, bem como Sofala e Manica, no centro de Moçambique, também enfrentam uma situação de fome aguda, enquanto as restantes quatro províncias moçambicanas apresentam bolsas limitadas de escassez de alimentos”, aponta o apuramento do SETSAN.
“Nas zonas de insegurança alimentar houve uma deterioração da dieta, que se manifesta pelo consumo inferior de cereais e recurso freqüente a alimentos menos preferidos e com menor valor nutritivo”, sublinha a mesma avaliação.
Por outro lado, o acesso aos alimentos está a ser condicionado pelo alto custo dos cereais, uma vez que o custo nos mercados subiu consideravelmente, diz ainda o SETSAN.
Redação/Lusa
Na verdade, não há preço que possa pagar ou comprar a inocência. Ela é um tesouro de harmonia entre Deus e o homem: narra o Evangelho de São Marcos:” Apresentaram-lhe então crianças para que as tocasse; mas os discípulos repreendiam os que as apresentavam. Vendo-o, Jesus indignou-se e disse-lhes: “Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se lhes assemelham. “Em verdade vos digo: todo o que não receber o Reino de Deus com a mentalidade de uma criança, nele não entrará.” (Mc 9,13-15)
Dizem os teólogos da Igreja que, ao afirmar isso, Nosso Senhor, queria
dar entender que, a condição, sem a qual, não se entra no reino dos
Céus: é a inocência.
Ele mesmo a concede, e é o único que pode conferi-la ao homem ou restituí-la caso esta venha a se perder. Sendo a inocência imensamente frágil, Deus colocou os sacramentos e os mandamentos à disposição do homem para protegê-la.
Porém, para uma criança que ainda não tem o pleno uso da razão, não pode fazer o perfeito uso desses meios. Ora, se ela não é educada desde pequena a
amar a inocência, quando tiver o pleno uso da razão não terá condições
mais fáceis para preservá-la.
O mundo no qual viemos, embebido de materialismo, é extremamente difícil para uma criança tomar gosto pela piedade ou levar uma vida sacramental. Por isso, é indispensável que haja um auxilio para que ela veja quão belas são, a inocência, a vida de oração; e dar margens a ela de modo que usando da sua própria inocência, possa ter um seletivo em relação ao que é bom e o que é
ruim.
Para este efeito, deve se oferecê-la um ambiente propício: Levá-la a lugares aonde pode se contemplar cenas lindas, contá-la pequenas histórias com fundo moralmente edificante e mostrando a como o contrário é feio, às vezes narrar histórias de personagens que tiveram um fim trágico para mostrar como é repleta de riscos a vida desregrada. Através da música, da apresentação teatral e do ensino religioso os Arautos levam uma luz de esperança ao que iniciaram há pouco a caminhada da vida.
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
DIGNÍSSIMO DE TODO LOUVOR
Narciso Obadias Sigauque
Esta belíssima jaculatória relembra ao homem o seu ultimo
fim, Deus.
Aquele que deve receber todo louvor da parte dos
homens. É dentro desta perspectiva que em Moçambique a
festa do Sagrado Coração de Jesus é celebrada com muita
pompa e solenidade, pelo coração que tanto não cessa de
atrair os homens para Si. Uma vez que Ele disse pedi e
recebereis, procurai e achareis, batei e ser-vos-á aberto, e
ainda “ qualquer coisa que peçais a meu pai em meu nome,
Ele vô-la concederá. ” É com este desejo que a Congregação dos
Sacerdotes do Sagrado Coração, os Dehonianos, promoveram uma Celebração
Eucarística no seu Seminário da Matola. Muitos moçambicanos
acorreram na convicção plena de que receberiam alguma graça,
algum consolo da parte de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Os jovens seminaristas em conjunto com os Arautos cantaram e tocaram
em homenagem Ao Sagrado Coração de Jesus.
Ladainha do Sagrado Coração de Jesus
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
J esus Cristo, atendei-nos.
Deus Pai dos céus, tende piedade de nós.
Deus filho, redentor do mundo, (repetir tende piedade de nós , jaculatória)
Deus Espírito Santo,
Santíssima Trindade, que sois um só Deus,
Coração de Jesus, filho do Pai eterno,
Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria,
Coração de Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus,
Coração de Jesus, de majestade infinita,
Coração de Jesus, templo santo de Deus,
Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo,
Coração de Jesus, casa de Deus e porta do céu,
Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade,
Coração de Jesus,receptáculo de justiça e de amor,
Coração de Jesus, cheio de bondade e de amor,
Coração de Jesus, abismo de todas as virtudes,
Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor,
Coração de Jesus, Rei e centro de todos os corações,
Coração de Jesus, em que se encerram todos os tesouros da sabedoria e ciência,
Coração de Jesus, onde habita toda a plenitude da divindade,
Coração de Jesus, em que o Pai pôs toda a sua complacência,
Coração de Jesus, de cuja plenitude todos nós recebemos,
Coração de Jesus, o desejado das colinas eternas,
Coração de Jesus, paciente e de muitas misericórdias,
Coração de Jesus, riquíssimo para todos que vos invocam,
Coração de Jesus, fonte de vida e santidade,
Coração de Jesus, propiciação por nossos pecados,
Coração de Jesus, saturados de opróbrios,,
Coração de Jesus, triturado de dor por causa de nossos crimes,
Coração de Jesus, obediente até à morte,
Coração de Jesus, tranpassado pela lança,
Coração de Jesus, fonte de toda a consolação,
Coração de Jesus, nossa vida e ressurreição,
Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação,
Coração de Jesus, vítima dos pecadores,
Coração de Jesus, salvação dos que esperam em vós,
Coração de Jesus, esperança dos que morrem em vós,
Coração de Jesus, delícia de todos os santos,
Cordeiro de Deus, que tirai os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhos.
Cordeiro de Deus, que tirai os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.
– Jesus, manso e humilde de coração.
Fazei nosso coração semelhante ao vosso.
OREMOS
Deus onipotente e eterno, olhai para o Coração de vosso filho diletíssimo e para os louvores e as satisfações que ele, em nome dos pecadores, vos tributa; e aos que imploram a vossa misericórdia concedei benigno o perdão em nome do vosso mesmo Filho Jesus Cristo, que convosco vive e reina pelos séculos dos séculos. Amém.
A solenidade de Corpus Christi é em Moçambique celebrada no Domingo, dada a maior participação dos fiéis neste dia que na quinta-feira.
Tendo participado nas Missas matutinas nas quatro Paróquias que os Arautos tem desenvolvido as suas actividades – duas das quais a banda dos Arautos foram solicitadas para a procissão paroquial – partiu-se pela tarde à Paróquia de Nossa Senhora das Vitórias donde iniciaria a procissão Arquidiocesana.
Quando o relógio marcava 15h00, começou por fim a procissão, encabeçada pela Cruz, dezenas de acólitos e muitos Sacerdotes e religiosos. Sob o pálio de seis varas encontrava-se o Santíssimo Sacramento conduzido pelo Arcebispo de Maputo, Dom Francisco Chimoio.
.
O Arcebispo interveio, algumas vezes, durante a procissão dirigindo preces ao Santíssimo Sacramento. E para que o grande número de católicos o acompanhasse, teve à sua disposição o som proporcionado pelos Arautos.
Após duas horas da triunfante passeata do Santíssimo Sacramento por uma das principais avenidas da cidade.
Chegou por fim à Catedral da Sé.
Finda cerimónia, não tardaram os comentários:
– Estive em Portugal e, o que fazem os Arautos lá, é o mesmo que fazem aqui. Disse uma Senhora Portuguesa.
– Eu não sei mais onde ir, sem que lá não estejam os Arautos! Desabafou entre sorrisos, um Sacerdote Brasileiro…

A relação entre medicina e plantas é algo milenarmente conhecido. Onde
entram as obras de misericórdia?
Visitar, dar assistência e conforto aos enfermos é uma das mais necessárias obras de misericórdia aqui na África, onde uma significativa parte da população padece de alguma enfermidade e carece de recursos para se tratar e até mesmo para se deslocar até aos hospitais.
Assim, uma iniciativa pioneira teve início na Paróquia de Nossa Senhora da Assumpção, no Bairro da Liberdade, em Maputo-Moçambique.
A frente desta benemérita obra está a Irmã Silvéria Rizzardo (Missionária Franciscana). Na década de 90 passou alguns anos no Brasil, no Estado do Piauí. Lá conheceu e desenvolveu um excelente trabalho, tratando os doentes com plantas medicinais. E, diante da realidade muito mais difícil aqui da África, resolveu se lançar a esta nova empresa. A partir desta iniciativa, a Pastoral da Saúde a nível Arquidiocesano, com funcionamento em várias paróquias, recebeu um novo influxo. O êxito alcançado tem despertado o interesse em várias outras dioceses.
Uma considerável parte das plantas é cultivada em um pequeno espaço no
próprio Centro de Atendimento e outra parte é recolhida às vezes em
distantes locais em meio a agreste vegetação africana. O centro de atendimento funciona todos os dias da semana em duas salas da Paróquia.
Além do eficiente tratamento prestado, uma vez por mês são trazidos os doentes – geralmente idosos – para a participarem de uma Missa na Paróquia, já que suas condições de locomoção não permitem que possam freqüentá-la habitualmente. Assim, tendo sido tratado o corpo, não menos cuidado se presta a alma.
Recebemos telefonemas, em nossa Casa em Maputo, retificando que a foto e matéria que saiu no último post: Santo Antônio da Polana, na realidade é a Catedral de Maputo dedicada a Nossa Senhora da Conceição e foi construida em 1944, situa-se na Praça da Independência e inicio da Av. Samora Machel, ao lado do edificio do Conselho Municipal, antiga Câmara Municipal de Lourenço Marques.
Ver: Catedral de Santo Antônio da Polana
Abaixo inserimos a foto da igreja de Santo Antônio da Polana, em estilo moderno:
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Ladainha a Santo Antônio
Senhor, tende piedade de nós. Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
R/. Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
R/. Jesus Cristo, atendei-nos.
Pai do Céu que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho, Redentor do mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus,
Santíssima Trindade, que sois um só Deus,
Santo Antônio de Lisboa, rogai por nós.
Santo Antônio, advogado dos aflitos,
Santo Antônio, discípulo amado de São Francisco,
Santo Antônio, que fizestes extraordinários milagres,
Santo Antônio, que falastes aos peixes,
Santo Antônio, modelo de pureza,
Santo Antônio, modelo de austeridade,
Santo Antônio, dotado de sabedoria,
Santo Antônio, exemplo de caridade,
Santo Antônio, cheio de amor divino,
Santo Antônio, padrão de virtudes,
Santo Antônio, paciente,
Santo Antônio, bondoso,
Santo Antônio, humilde,
Santo Antônio, desprendido dos bens terrenos,
Santo Antônio, que tivestes nos braços o Menino Jesus,
Santo Antônio, amigo dos aflitos,
Santo Antônio, amigo dos necessitados,
Santo Antônio, amigo dos que invocam o vosso auxílio,
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo,
R./ perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo,
R./ atendei-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo,
R./ tende piedade de nós.
Oremos. Senhor, humildemente Vos suplicamos o perdão dos nossos pecados, e auxílio em todas as nossas necessidades espirituais e materiais.
Pelos méritos e intercessão do nosso glorioso servo, Santo Antônio, possamos nós encontrar, junto do vosso trono de justiça, abrigo e aceitação. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Vamos dirigir-nos a Nossa Senhora para pedir graças especiais para bem fazer essa meditação, em reparação ao seu Sapiencial e Imaculado Coração.
Ó Maria Santíssima, pedimo-Vos que tenhamos no fundo da alma, os sentimentos ardorosos que Vós tivestes, quando ouvistes por primeira vez, a revelação de Vosso Divino Filho, a respeito da instituição da Eucaristia. E tendo assim, colocada a minha atenção em vossas mãos e na Santíssima Eucaristia, eu ofereço esta meditação para melhor reparar o vosso Sapiencial e Imaculado Coração.
Vamos dar inicio a meditação reparadora dos primeiros sábados, que nos foi pedida por Nossa Senhora, quando apareceu em Fátima em 1917. Pedia Ela que comungássemos, rezássemos um terço, fizéssemos meditação dos mistérios do Rosário e confessássemos em reparação ao seu Sapiencial e Imaculado Coração. Para os que praticassem esta devoção, Ela prometia graças especiais de salvação eterna. Hoje meditaremos o quinto mistério luminoso: A instituição da Eucaristia na Última Ceia.
Rezemos: Ave Maria, cheia de graça …
I – A Missão eucarística de Maria Santíssima
O grande São Pedro Julião Eymard, fundador da Congregação do Santíssimo Sacramento e da Adoração perpétua pregou com muito calor, a respeito do papel de Nossa Senhora em relação a Sagrada Eucaristia.
“O Espírito Santo foi o grande agente divino da Encarnação do Verbo de Deus. Preparou Maria para a dignidade de Mãe de Deus, preservando-a de toda a mancha em sua Conceição Imaculada, semeando em sua alma desde esse instante as mais belas virtudes e cultivando-a depois.Ao soar o momento de formar e animar o Corpo de Jesus, tornou fecundo o seio da Santíssima Virgem, continuando a habitar nela após e execução desse mistério, e cobriu-A com sua sombra a fim de temperar os ardores do Sol divino que Ela trazia em si.
Maria tem a missão de conceber, formar e aperfeiçoar Jesus em nós. O Pai lhe entregou seu Filho para que Ela no-Lo transmitisse.
O mundo era indigno de receber o Verbo diretamente de Deus. Maria foi nossa medianeira na Encarnação e continua a desempenhar essa ocupação, portanto é pelas súplicas de Maria que chegamos ao conhecimento de Jesus Cristo, abraçamos a sua divina lei, e obtemos o dom da fé.
A missão de Maria, missão que Ela sempre desempenha com fidelidade, é dar-nos Jesus. Cumpre recebê-Lo de suas mãos e em vão O procuraríamos longe dela. Além disto, Jesus só crescerá em nós por meio de Maria. Todas as graças de progresso espiritual nos advêm por seu intermédio, pois, foi sob a direção maternal de Maria que Jesus cresceu em Nazaré.”(1)
1 – Maria foi a primeira e perfeita adoradora do Verbo Encarnado
Continua S.Pedro Julião Eymard :”Eis meu modelo, minha Mãe: Maria, primeira adoradora do Verbo Encarnado em seu seio!
Avaliai , se puderdes, as adorações, as homenagens, os carinhos de Maria para com seu divino Filho ao nascer!
Adorai Jesus repousando em seus braços; Ou adormecido em seu regaço.
Que belo ostensório é Maria, ostensório fabricado com esmero pelo próprio Espírito Santo! Que pode existir de mais belo do que a Santíssima Virgem, mesmo considerada só no exterior? É o lirio puríssimo do vale, cândida como ele, e que germinou em terra imaculada.
Maria é o paraíso de Deus! E a flor que nele desabrocha é Jesus, a flor de Jessé, e o fruto que produz é Jesus, o trigo dos eleitos! Quanto Deus se deleitou em embelezar Maria!
Eis o ostensório do Verbo recém-nascido! Eis o canal por onde nos vem Jesus!
Oh! sim, a Eucaristia começou em Belém, entre os braços de Maria! Foi Ela que trouxe à humanidade faminta o único Pão que a poderia saciar!
Foi Maria que conservou para nós esse Pão! Ovelha divina, nutriu com seu leite virginal o Cordeiro cuja carne vivificante seria o nosso alimento mais tarde!
2 – O Verbo se fez carne!..eis a nossa glória!
O Verbo se fez carne! Eis a glória de Maria. O Verbo se fez pão do homem! Eis a nossa glória”
O mistério da Encarnação que se operou em Nossa Senhora, opera-se então em nós. No momento da Comunhão, a Eucaristia se torna verdadeiramente a extensão da Encarnação, a dilatação deste incêndio de amor cujo foco se encontra na Santíssima Trindade, e que abrasou a natureza humana em geral, no seio de Maria, mas que somente atinge todo o seu poder de extensão unindo-se a cada um dos filhos da humanidade
Em Maria, o Verbo se uniu à natureza humana; Pela Eucaristia, une-se a todos os homens.
Foi o próprio Jesus – e só a Ele pertencia fazê-lo – quem se chamou Pão da Vida. E que nome! Fosse um Anjo obrigado a nomeá-lo, nunca ousaria chamar seu Deus de pão!
Ora, o pão material, nutrindo-nos, conserva-nos a vida. A alimentação -e sua base é o pão- impõem-se a quem se quiser sustentar e não desfalecer. A alma, fisicamente falando, recebeu de Deus vida inapagável. É imortal. Mas a Vida da Graça, recebida no Batismo, recuperada e continuada na Penitência, essa vida de santidade, mil vezes superior à natural, não se sustentará por si só, e seu alimento é Jesus-Hóstia.
Mas, não se come somente para sustentar a vida, e sim para adquirir as forças necessárias ao labor do dia. Comer para não morrer é prudência. Não basta. Na prática das virtudes, devemos contar com as lutas e fortalecer-nos cuidadosamente, para não sermos venci-dos.Quando possuo Jesus em mim, somos dois -Ele e eu- e o fardo dividido, torna-se leve.
Pois bem, para enfrentar as muitas lutas da vida cristã, só a Eucaristia nos dará as forças suficientes, pois sem ela, tanto a oração como a piedade não tardarão em esmorecer. Portanto, temos por regra geral que a piedade sem Comunhão é uma piedade morta. Quereis caminhar sem a Comunhão? Ah! pobre irmão, a própria tradição cristã vos condena!E como podereis rezar o Pai Nosso, se nessa oração pedis o Pão de cada dia que, por outro lado,quereis dispensar? (2).
Ao completarmos este primeiro ponto de nossa meditação, roguemos a Maria como o mais perfeito exemplo de ação de graças da Comunhão. Adorar Jesus presente em nossa alma em união com Maria, é o meio mais seguro de Lhe fazermos uma grata recepção, ao mesmo tempo rica de graças para nós.
Oração: Ó Meu Deus, dai-me a Santíssima Virgem Maria, adoradora, por verdadeira Mãe; fazei-me partilhar de sua graça, do estado de contínua adoração, em que viveu durante todo o tempo em que vos trouxe em seu puríssimo seio, este céu de virtude e de amor. Oh! sim, régio Coração Eucarístico de Jesus! Dignai-vos reinar soberanamente sobre o meu coração, a minha vida e o mundo inteiro, como reinastes sobre vossa Mãe Santíssima. Assim seja!
* * *
II – Milagres eucarísticos
Através da Eucaristia, a presença de Nosso Senhor entre os homens.
Ao longo dos séculos, Jesus Sacramentado tem derramado incontáveis graças sobre todos os que d’Ele se aproximam, consolando os corações, fortificando os ânimos e dulcificando os amargos sofrimentos inseparáveis de nossa vida neste vale de lágrimas.
E que presença maravilhosa! Encanta nossas vidas, como quando visitamos a igrejinha de pacato vilarejo e vemos ajoelharem-se ante o altar as pessoas do lugar. Ou nos faz sentir tomados de enorme respeito e inundados de sacralidade, ao contemplarmos Nosso Senhor Sacramentado num templo esplendoroso, como, por exemplo, a Basílica de São Marcos, de Veneza; fazendo sair do fundo de nossas almas a espontânea exclamação:- Oh! Ali está Ele em Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Que magnífico!
1 – É acerca do Santíssimo Sacramento que se deu o episódio seguinte…
Na cidade italiana de Lanciano, no ano de 750, um monge da ordem de S. Basílio sente-se assaltado por terrível tentação contra a fé: estaria Jesus Cristo realmente presente na Eucaristia? Apesar de suplicar a Deus que reavivasse sua Fé, esse tormento o perseguia; sobretudo na hora da missa, era quando a tentação se tornava mais intensa.
Aconteceu que, em certa manhã, celebrando a Santa Missa sentia mais do que nunca seu coração mergulhado na escuridão da dúvida; após proferir as palavras da Consagração, ele viu com admiração a hóstia branca transformar-se em Carne viva e o vinho em Sangue vivo que se coagulou e dividiu-se em cinco fragmentos. Diante de tão espantoso milagre, sentiu-se muito assustado de início, depois cheio de alegria, o monge permaneceu como em êxtase e em seguida, derramando lágrimas de gratidão, voltou-se para os fíéis e exclamou: “Bendito seja Deus que, para destruir minha incredulidade, quis manifestar-Se neste Santíssimo Sacramento e tornar-Se visível a nossos olhos! Vinde, irmãos e contemplai! Eis a Carne e o Sangue de nosso amantíssimo Salvador!”Ao constatar o milagre, todos se ajoelharam cheios de respeito e adoração, clamando por perdão e misericórdia. A notícia espalhou-se por toda a cidade e pelos povoados vizinhos. Em pouco tempo, Lanciano tornou-se o lugar onde muitos incrédulos renasciam para a Fé e cristãos relaxados se afervoravam na devoção à Sagrada Eucaristia.
(Rev. Arautos do Evangelho, nº42, junho 2005, pp.23-24).
2 – No Equador, as formigas ‘prestam’ culto!
Em nosso continente americano, em Quito, quando os índios no começo da colonização do Equador, invadiram o mosteiro dos franciscanos e arrancaram o cibório cheio de hóstias e levaram para o mato. Na manhã seguinte, quando os fiéis se deram conta da profanação, foram com os sacerdotes atrás e encontraram as hóstias consagradas que tinham sido jogadas no chão pelos índios. Fato espantoso: todas as hóstias estavam levantadas por formigas, paradas, sustentando-as; e por isso foi possível recuperar todas as hóstias. Até as formigas atenderam ao culto da Eucaristia!
Quantos milagres… Quantas vezes nós podemos entrar na igreja e fazer uma adoração ao Santíssimo. Quantas vezes nós podemos nos aproximar da mesa Eucarística. Quanta vezes de dentro de casa, durante os nossos afazeres, podemos dirigir o pensamento a um local onde esteja o Santíssimo Sacramento, e pedir a Ele a graça de recebê-Lo espiritualmente!!!
O episódio acima foi relatado pelo Mons. João Clá Dias, na Catedral da Sé em S.Paulo, dia 2 de julho de 2005; sem revisão do autor.
III – A instituição da Eucaristia na Ultima Ceia
“Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo Tomai e comei, isto é o meu corpo”. Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: “Bebei dele todos, porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado popr muitos homens em remissão dos pecados. Digo-vos: doravante não beberei mais desse fruto da vinha até o dia em que o beberei de novo convosco no Reino de meu Pai”. (Mt.26, 26-29).”
Que mais poderia nos ter dado Jesus ? Fez-se comida e bebida para podermos participar eternamente da sua própria vida. Desceu do mais alto dos Céus assumindo a substância do pão e do vinho para elevar-nos ao convívio de Deus.
O sacerdote católico recebeu a grande glória de poder emprestar sua laringe e suas mãos ao Divino Mestre, para que, sobre o altar, se opere um dos maiores milagres -e o mais frequente deles- da História da humanidade: a transubstanciação. Quer dizer, a substância pão e a substância vinho cedem lugar à substância Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo.
De fato, pela nossa inteligência, jamais chegaríamos a penetrar nesse mistério tão sagrado. Nem sequer os demônios, que, embora decaídos, são de natureza angélica, e portanto superior à nossa, conseguem discernir nas aparências do pão e do vinho o Homem-Deus. Só mesmo a Fé nos faz penetrar nesse mistério sagrado.(3)
Ao comungarmos, nós nos assemelhamos a Maria, por momentos, possuindo o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus em nossas entranhas.
Aplicação: Nesta meditação somos convidados a progredir muitíssimo no amor ao culto eucarístico, na adoração ao Santíssimo Sacramento, no aprofundamento da piedade, na devoção a Jesus-Hóstia, etc. E tirarmos daí de dentro um proveito enorme para a nossa vida, porque nada consola mais do que a Eucaristia. Por exemplo, peçamos a Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento a graça de crescer ardorosamente na devoção eucarística, e de jamais perdermos a oportunidade de comungar com toda a fé, esperança e amor.
Coração Eucarístico de Jesus, fonte de toda consolação; tende piedade de nós!
Oração final: Ó Maria, Vós que sois a maior devota do Santíssimo Sacramento, ardente de amor a Deus em Vosso Imaculado Coração, nos convidando a sermos devotíssimos da Eucaristia, suplicamos que aceiteis esta meditação em desagravo ao Vosso Sapiencial e Imaculado Coração. Concedei-nos graças sobre graças na linha de compreendermos bem o tesouro que possuímos, o mais belo e o mais essencialmente elevado dos sacramentos e dai-nos um ardor extraordinário pela Eucaristia como Vós tivestes.(1) – Flores da Eucaristia – S.Pedro Julião Eymard – Edições Paulinas -nov.59.
(2) – A Divina Eucaristia – S.Pedro J.Eymard – Loyola – 2002 ,vol. 2, pgs 64-67
(3)- Rev.Arautos do Evangelho nº 6 junho 2002, pp 8-10, Mons.João Clá Dias.
Minha Mãe, aqui estamos para que nos transformeis em ardorosos adoradores da Eucaristia! Assim seja! Referências
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Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos! Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam. (Oração ditada pelo Anjo da Paz, aos Três Pastorinhos de Fátima).
Antes de me recolher, aqui em Maputo, procurei consultar através da internet alguns jornais paulistanos, para obter notícias dessa grande capital. E qual não foi minha surpresa ao me deparar com as seguintes manchetes:
Em dia de trânsito recorde, São Paulo registra 56 acidentes e 13 atropelamentos. (Folha de São Paulo) e Trânsito em SP chega a 293 km e bate recorde; situação melhora ainda São Paulo tem recorde histórico de congestionamento (Estado de São Paulo)
293 Km! É muita coisa. Fiquei a imaginar o estrago que isso pode fazer na atmosfera com os gases poluentes que são emitidos pelos veículos. E encontrei também, e deixo aqui aos leitores do blog, antes de desligar o computador o seguinte dado para pensarmos um pouquinho…
CONTAMINAÇÃO DO AR
Provocada pela emissão de gazes tóxicos e gerada por três tipos de combustão: de veículos automotores, que emitem óxido de nitrogênio, monóxido e dióxido de carbono, dióxido de enxofre, derivados de hidrocarbonetos e chumbo, responsáveis por 40% da poluição atmosférica nas grandes cidades; de industriais químicas, siderúrgicas, fábricas de cimento e papel e refinarias de petróleo; e de queimadas e incineração de lixo doméstico e industrial, responsáveis por emissão de fumaça.
Embora haja quem o conteste, a maioria dos cientistas acredita que essa contaminação da atmosfera é a principal causa da formação de chuva ácida e do efeito estufa. Nos seres humanos, ela provoca distúrbios respiratórios (asma, bronquite), alergias, lesões degenerativas no sistema nervoso e em órgãos vitais, ardência dos olhos, dor de cabeça e até câncer. Esses distúrbios são agravados
durante o inverno, quando ocorre a inversão térmica e uma camada de poluentes fica presa perto do solo por uma camada de ar frio.(***)
Pobre “pulmão verde”, que se encontrar ao redor de São Paulo!
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(***)(1) José Luis A. Assumpção, Eng.º de Segurança
(2) Osvaldo Luis Gonçalves Quelhas, D.Sc.
(3) Gilson Brito Alves Lima, Eng.º de Segurança, M.Sc.
(4) Oscar Erthal de Souza, Eng.º de Segurança
UFF – CTC – LATEC – Pós-Grad. em Engenharia de Segurança do Trabalho
Caixa Postal 100-175 – CEP.: 24001-970 – Niterói – RJ – TeleFax. (021) 717-6390
Email: quelhas@civil.uff.br
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Os Arautos do Evangelho, em Moçambique, participaram da campanha em defesa do Meio Ambiente, procurando através da música mostrar a importância do tema.A Igreja, sempre atenta aos problemas de seu tempo, tem feito ouvir com freqüência a sua voz, alertando para a crise que vai crescendo nas relações entre o homem e o ambiente, conseqüência da crise entre o homem e seu Criador. O Compêndio da Doutrina Social da Igreja aponta alguns aspectos da questão: “A mensagem bíblica e o magistério eclesial constituem os pontos de referência-parâmetro para avaliar os problemas que se põem nas relações entre o homem e o ambiente . Na origem de tais problemas podese identificar a pretensão de exercitar um domínio incondicional sobre as coisas por parte do homem, um homem desatento às considerações de ordem moral que devem caracterizar cada atividade humana.
Author : Santo Agostinho
Divino amor, ó vínculo sagrado que unis o Pai e o Filho, Espírito onipotente, fiel consolador dos aflitos
Veja também Estrela do Mar de São Bernardo
Divino amor, ó vínculo sagrado que unis o Pai e o Filho, Espírito onipotente, fiel consolador dos aflitos penetre nos abismos profundos de meu coração e fazei aí brilhar vossa resplandecente luz.
Derramai vosso doce orvalho sobre esta terra deserta, a fim de fazer cessar sua longa aridez.
Enviai os dardos celestes de vosso amor até o santuário de minha alma, de modo que nela penetrando acendam chamas ardentes que consumam todas as minhas fraquezas, minhas negligências e meus langores.
Vinde, vinde doce Consolador das almas desoladas, refúgio no perigo e protetor na aflição desamparada.
Vinde, Vós que lavais as almas de suas sordícies e que curais suas chagas.
Vinde, força dos fracos, apoio daqueles que caem.
Vinde, doutor dos humildes e vencedor dos orgulhosos.
Vinde, pai dos órfãos, esperança dos pobres, tesouro dos que estão na indigência.
Vinde, estrela dos navegantes, porto seguro dos náufragos.
Vinde, força dos vivos e salvação dos moribundos.
Vinde, ó Espírito Santo, vinde e tende piedade de mim. Tornai minha alma simples, dócil e fiel, e condescendei com minha fraqueza. Condescendei com tanta bondade, que minha pequenez ache graça diante de vossa grandeza infinita, minha impotência diante de vossa força, minhas ofensas diante da multidão de vossas misericórdias. Amém.
Hoje, 3 de junho, a Igreja comemora São Carlos Luwanga e seus companheiros que verteram seu sangue pela Fé.
3 de Junho de 2002
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São Carlos Lwanga e Companheiros (?-1886)
O martírio de Carlos Lwanga e seus companheiros nos mostra que a perseguição religiosa não é algo que aconteceu em um passado distante, mas, em um tempo bastante próximo, ainda ronda a prática cristã.
Nos fins do século XIX, o rei Mwanga, monarca de uma região onde hoje se localiza Uganda, na África, revoltou-se contra o cristianismo, uma vez que padres cristãos que havia acolhido, denunciavam suas injustiças, fazendo o que ele considerava como uma conspiração.
Quando descobriu que empregados seus haviam se convertido, o rei mandou chamá-los à sua presença a fim de executá-los. Carlos Lwanga era o chefe dos empregados e, assim, que chegaram à sala, o rei mandou que aqueles que desejassem rezar se posicionassem diante de uma parede. Carlos assim o fez, sendo seguido por seus subordinados. Sabendo que iam morrer, ainda assim afirmaram que desejariam continuar rezando, mantendo-se firmes em sua fé. E, assim ocorreu. O rei, irado com a perseverança de seus empregados, mandou exterminar todo o grupo, que morreu unido pela oração. Era um grupo jovem, com idade variando entre 15 e 25 anos, porém, maduro e fortalecido pela fé.