Fatos&focos: O Rei dos Reis

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Todos, na Sede de Maputo, vão agradecer Nosso  Senhor Sacramentado pelas atividades do dia.

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Monsenhor João Clá é recebido por Bento XVI

Roma (Segunda, 30-11-2009, Gaudium Press) Por ocasião da defesa de tese de doutoramento em Direito Canônico, na Pontifícia Universidade São Tomás de Aquino (Angelicum), em Roma, o fundador dos Arautos do Evangelho, Mons. João Scognamiglio Clá Dias, E.P., foi recebido em audiência pelo Papa Bento XVI, no dia 26, por cortesia de Dom Benedito Beni dos Santos, Bispo Diocesano de Lorena (SP) e Supervisor Geral de Formação dos Arautos do Evangelho.

Como penhor de seu devotamento à Igreja e à pessoa do Santo Padre, Mons. João Clá ofereceu-lhe um belíssimo terço feito de contas de rubi, confeccionado pelo setor artístico dos Arautos do Evangelho. Ao receber os cumprimentos de Mons. João Clá, o Papa fez menção, com sumo agrado, à característica cruz dos Arautos, que o primeiro ostentava ao peito, sobre a batina.

O fundador dos Arautos do Evangelho fez a sua defesa de tese de doutoramente de Direito Canônico, no Angelicum. A banca julgadora foi constituída pelo Rvdo. Pe. Bruno Esposito, O.P. (Decano da Faculdade de Direito Canônico e orientador da tese), pelo Rvdo. Pe. Jan Sliwa, O.P. (Vice-Decano da Faculdade de Direito Canônico), e pelo Rvdo. Pe. Marcelo Santos das Neves, O.P. (Professor da Faculdade de Direito Canônico e Censor da Tese).

A tese, intitulada “A gênese e o desenvolvimento do Movimento dos Arautos do Evangelho e seu reconhecimento canônico” tem como finalidade “avaliar qual a figura jurídica que mais convém ao movimento dos Arautos”. Composta de três capítulos, no primeiro são analisadas as várias figuras associativas existentes na atual legislação canônica. No segundo capítulo, é descrito o percurso vocacional do fundador, assim como a evolução jurídica do movimento, desde a sua gênese até o presente.

O importante papel desempenhado pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira na formação religiosa, filosófica e cultural de Mons. João Clá, também é descrito com precisão e rigor, ficando assim patente como o pensamento e a personalidade dessa destacada figura do laicato católico do sec. XX influenciou o carisma dos Arautos do Evangelho. No terceiro capítulo são descritos os elementos essenciais do carisma e espiritualidade do Movimento, a qual se pode resumir numa ardorosa devoção à Sagrada Eucaristia, a Maria e ao Papa. Por fim, são expostas importantes e profícuas conclusões.

Após a exposição da tese, Fr. Bruno Esposito, OP e Rvdo. Pe. Marcelo das Neves apresentaram diversas questões a Mons. João Clá e deram seu parecer sobre o trabalho apresentado:

“O Papa Honório III – declarou o Rvdo. Pe. Marcelo das Neves – ao aprovar e elogiar a obra de São Domingos, afirmou que a sua luta, ‘unia os tempos antigos aos tempos novos’. Acredito que os Novos Movimentos Eclesiais e o que tem origem no Sr., em particular, preenchem, na maioria dos casos, mais que satisfatoriamente, estes requisitos. Explico: o seu movimento (os Arautos do Evangelho) traz para o hoje da história a beleza, o gosto pelo grande e majestoso, o discreto rigor disciplinar, e sobretudo o entusiasmo inocente dos primeiros tempos e anos da fé cristã. A sua profunda espiritualidade (sua e dos seus filhos), marcada pela presença Eucarística, pela devoção mariana e pela incondicional obediência ao Santo Padre, traduzem a vitalidade e força renovadora da Igreja de Jesus Cristo que no Credo professamos Una, Santa e Católica. Portanto, seja do ponto de vista do conteúdo, seja do ponto de vista formal, ou seja, pela elegância e pelo esmero em relação à língua de Camões traduzida para os filhos da Terra de Santa Cruz, a sua Tese merece ‘todo louvor’.”

A tese de Mons. João S. Clá Dias, E.P. será publicada em breve, no Brasil, e estará disponível em quatro línguas: português, espanhol, italiano e inglês.

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Fotos&focos: filhos de Deus!

 

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São Tomás: “É pois, claro, que todos são obrigados ao Batismo e que, sem ele, não pode haver salvação para os homens”.15 E mais bela e claramente ainda o próprio Nosso Senhor: “Se alguém não renasce na água e no Espírito Santo, não pode entrar no Reino dos Céus” (Jo 3, 5).16

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“… DELAS É O REINO DOS CÉUS.”

Diz Nosso Senhor Jesus Cristo na Escritura: “Deixai vir a mim as criancinhas porque delas é o reino dos céus, quem não se fizer como destas crianças não entrará no reino dos céus …”crian11
Afim de estimular a participação infantil nas atividades pastorais, bem como fomentar o seu amor à Santa Igreja, a arquidiocese de Maputo promoveu um festival que teve lugar no seminário filosófico Santo Agostinho.

Contam os historiadores sacros que as duas crianças em que Nosso Senhor Jesus Cristo tomou para junto de Si em duas ocasiões distintas, tornaram-se mais tarde grandes santos: Santo Estevão o proto-mártir e Santo Inácio da Antioquia. Daquelas inocentes crianças saíram esses gigantes da fé – as quais serviram a Igreja como Diácono e o outro como Bispo respectivamente – não é de se estranhar que dentre estes infantes saiam almas que futuramente sirvam a Igreja como um ideal, ou que se dediquem à glória de Deus.

Inúmeras crianças e adolescentes vindas das várias paróquias de nossa vasta arquidiocese lotaram o criangrande auditório do mesmo seminário. Após à celebração eucarística presidida pelo reitor, Padre Frederick, e a um breve instante de lanche, teve o pueril rebanho sob pastoreio de um seminarista diocesano, o momento de entretenimento. Destarte, foram convidados os percussionistas dos Arautos do Evangelho que diante dos olhos arregalados fitos em atenção dos espectadores, faziam verdadeiras acrobacias dando assim início ao esperado horário de cânticos, jogos, poesias, danças e outras demonstrações num espaço de duas horas, ao fim do qual foram entregues os prêmios aos vencedores. Enfim, percorrido todo o itinerário traçado, encerrou-se o programa e todos retornaram as suas residências entre cantos de júbilo.

Dirson Castigo Machaieie
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O primeiro Santo brasileiro

O varão que teve
sua alma nas mãos

Sereno e dadivoso, sempre voltado para o bem dos outros, Frei Antônio de Sant’Ana Galvão
é posto pelo Papa Bento XVI como modelo para os cristãos brasileiros.

Carmela Werner Ferreira

Os corações brasileiros têm, com a visita do Papa Bento XVI, inúmeros motivos de alegria. Quiçá um dos que toquem mais especialmente a piedade da maior nação católica do mundo seja a canonização do primeiro santo nascido na Terra de Santa Cruz: Frei Antônio de Sant’Ana Galvão.

Esta alma puríssima como um cristal não fez senão irradiar ao longo de toda a sua vida o suave “odor de Cristo” num período conturbado para a Igreja no Brasil, mas no qual uma população ávida de santidade soube ver nele o bom pastor que o Céu lhe enviara.

Dadivoso e voltado para as almas

Em pequeno, foi uma criança admirável. Nascido no seio de uma família numerosa e exemplarmente católica, ele destacava-se como o filho predileto. Sua nobreza de origem deu-lhe um coração generoso, desde o começo, e se comprazia em distribuir esmolas aos que batiam à porta de casa. Conta-se do período de sua infância que um dia, estando sozinho, veio uma pobre senhora pedir ajuda. Sem ter nada que lhe dar, não pensou duas vezes: dispôs de uma riquíssima toalha de crivo posta sobre a mesa e a entregou à mulher. Os tempos eram outros e a senhora percebeu que aquela peça valiosa não fora parar em suas mãos com o consentimento da mãe do menino. Voltou à casa e quis devolvê-la, mas Dona Isabel — a mãe do pequeno Antônio — apenas a confortou: “Meu filho a deu, está bem dada”. Esta dadivosidade ímpar, Frei Galvão a conservou durante toda a sua longa existência.

Ao partir para a Bahia, a fim de iniciar sua formação acadêmica no Colégio Jesuíta, o jovem Antônio não imaginava que a vocação sacerdotal lá se manifestaria. Assimilou com sumo proveito os seis anos de estudos e, ao terminá-los, sentia-se inclinado a trilhar as vias de Santo Inácio. Não foi este, porém, o conselho que lhe deu seu pai. Os ventos não eram favoráveis para os jesuítas e o jovem Antônio poderia fazer muito mais pela glória de Deus gozando a liberdade de atuação dos franciscanos. Calmo e sereno, aquele jovem de 21 anos seguiu a indicação paterna e foi fazer o noviciado na então Capitania do Rio de Janeiro. Avançou rapidamente em virtude e sabedoria e, após os estudos teológicos realizados no Seminário de Santo Antônio do Rio de Janeiro, foi ordenado sacerdote em 1762, quando contava 24 anos.

Com seu retorno a São Paulo, ingressou no histórico Convento de São Francisco, que naqueles anos gozava de seu máximo esplendor. É lá que hoje funciona a igualmente histórica Faculdade de Direito da USP, que desde 1827 vem engendrando grandes personalidades para o Brasil.

Foi a partir de sua atuação como sacerdote e do contato direto com as almas, que todos começaram a dar-se conta do tesouro que possuíam: o humilde frade curava enfermos, penetrava o íntimo das consciências, bilocava-se, operava conversões, etc.

Aconteceu, certa vez, que Frei Galvão partiu muito cedo para a casa de uma família abastada. Enquanto batia à porta, um transeunte o avistou e pensou no seu íntimo: “Tão cedo e já Frei Galvão a adular os ricos…” Ao aproximar-se, chamou-o o santo e disse-lhe: “Meu irmão, não faça juízo temerário do próximo! Eu não vim aqui adular o dono desta casa, mas sim pedir uma esmola para o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição”. Atônito, o homem não pôde mais duvidar de que aquele era, de fato, um varão de Deus!

Fama de santidade

Sobre a fama de santidade de Frei Galvão, fala com ardor e autoridade a Irmã Célia Cadorin, postuladora da sua causa de canonização, em declarações à Revista Arautos do Evangelho. Ela ressalta ser indispensável que a fama de santidade de um candidato aos altares seja evidenciada na vida, na morte e depois da morte. Para este efeito, ela esquadrinhou os arquivos da Prefeitura de São Paulo, do Instituto Histórico, da Cúria provincial dos franciscanos e, sobretudo, do Mosteiro da Luz.

Não faltaram as provas e documentos. “O processo inteiro comportou quase 10 mil páginas, contendo um relato sintético de mais de 8 mil graças alcançadas”, explica Irmã Célia. E, dentre os documentos anexados, cita como exemplo uma ata contemporânea do Santo, da Câmara de São Paulo, na qual se diz: “Este homem é preciosíssimo a toda esta cidade e vila da Capitania de São Paulo. É um homem religiosíssimo e de prudente conselho. Todos acodem a fazer-lhe pedidos. É um homem de paz e caridade”.

Que toda a cidade pensasse assim, ficou provado com o seguinte caso: por Frei Galvão opor-se, juntamente com um monge beneditino, à morte tola de um soldado, o governador resolveu exilá-los para o Rio de Janeiro. O monge beneditino afirmou que não ia, mas Frei Galvão apenas disse: “Eu sou franciscano, sou filho da obediência…” Tomou umas poucas roupas e foi-se. Quando o povo soube, armou-se de paus, varapaus, enxadas e outros utensílios de lavoura e cercou a casa do governador. Assustado, este mandou logo mensageiros ao encalço do frade, que já se encontrava longe. E ele voltou, para gáudio de todos!

O Mosteiro de Nossa Senhora da Luz

Mas, se quisermos citar a maior obra de sua vida, que marcaria para sempre a grande cidade de São Paulo, devemos falar do Mosteiro de Nossa Senhora da Luz. De tal maneira Frei Galvão ligou sua existência ao novo mosteiro, que não podemos mencionar essa instituição sem que o seu nome nos venha logo à memória; bem como não podemos nos referir ao santo religioso sem nos lembrarmos desse convento.

Frei Galvão recebeu, no início de suas incumbências sacerdotais, três encargos: o de pregador da ordem franciscana, o de porteiro — que o tornou muito conhecido — e o de confessor do Recolhimento de Santa Teresa, onde viviam algumas monjas. Era o único estabelecimento de religiosas então existente em São Paulo. Chamava-se “recolhimento” porque naqueles tempos de perseguição religiosa o termo “mosteiro” era imprudente perante o governador. Nessa singela comunidade que Frei Galvão passou a dirigir, vivia uma alma eleita: Irmã Helena Maria do Sacramento. A essa devota freira foi revelado ser desejo de Deus que Frei Antônio de Sant’Ana Galvão fundasse um novo convento na cidade de São Paulo. Caso perigoso e delicado! Por um lado, havia proibição formal da parte do Marquês de Pombal de receber noviços em qualquer instituição, sob pena de morte; e por outro, a natureza daquela revelação seria posta à prova por muitos. O próprio Santo refletiu longamente, consultou os canonistas e, sobretudo, analisou aquela alma. Sua conclusão foi: é de fato um desejo inspirado, fundemos o novo convento.

Escolheu-se o Campo da Luz, onde havia já uma antiga capelinha dedicada a Nossa Senhora da Luz, numa região totalmente despovoada e não distante do rio Anhembi. Começou, a partir daí, um calvário de dissabores e provações que para o Santo se traduziam em provas visíveis de ser este o desígnio de Deus. A pequena comunidade que ali passou a viver em instalações provisórias sofreu de tudo: o mandado de que fosse extinto o Recolhimento, a fome e a miséria que quase as levaram à morte, a privação da assistência de Frei Galvão até passar a tormenta… Mas o Senhor queria “construir a casa sobre a rocha” e, na raiz dessa heróica fundação, era necessário o sofrimento de todos.

Por fim, depois de obtidas as devidas licenças, Frei Galvão iniciou a construção do belo mosteiro que se mantém em suas linhas gerais tal qual o vemos hoje.

O filho do Capitão-Mor de Guaratinguetá tornou-se mendigo pela obra de Deus. Angariou fundos e operários para a construção, fez longas e penosas viagens — sempre a pé —, divulgando e mobilizando a população a contribuir para causa tão nobre. As doações chegavam, mas não bastavam… Em uma palavra, ele próprio foi a pedra angular dessa casa de Maria Santíssima e de seu Divino Filho, chegando a trabalhar pessoalmente naquele rude ofício. Mas… que consolação! De seu sofrimento brotaram inúmeras vocações, que não tardaram em apresentar-se, e o Mosteiro de Nossa Senhora da Luz logo ficou conhecido como “um viveiro de santas”, formadas nas luminosas vias indicadas por seu fundador. Quantas graças para a salvação das almas não terão sido obtidas através dos sacrifícios oferecidos por essas virgens consagradas?

As “pílulas” de Frei Galvão

Entre as numerosas graças recebidas pela intercessão de Frei Galvão destacam-se, pela simplicidade e pela maravilhosa confiança na Mãe de Deus que encerram, as pílulas miraculosas. Esse costume tão característico de nosso Santo — ininterruptamente seguido por milhares de ­fiéis desde quando ele era vivo até os dias de hoje — comprova, pelas graças e feitos portentosos que opera, não ser uma mera crença popular. A Irmã Célia Cadorin explica a origem das pílulas.

Diz a história que certo dia apresentaram a Frei Galvão um moço com muitas dores, sem poder expelir uns cálculos renais. O santo religioso, movido de compaixão, depois de rezar teve uma súbita inspiração. Escreveu em três papelinhos a seguinte frase do ofício da Santíssima Virgem Maria: “Post partum Virgo inviolata permansisti: Dei Genitrix intercede pro nobis”, ou seja: “Depois do parto, ó Virgem, permanecestes intacta; Mãe de Deus, intercedei por nós”. Enrolou os papeizinhos em forma de pílula e deu ao jovem para que os tomasse como remédio. Logo depois o moço expeliu um grande cálculo e ficou curado.

Mais tarde um homem aflito procurou Frei Galvão, dizendo que sua esposa, que ia dar à luz, estava muito mal. Novamente ele se lembrou do versículo do ofício de Nossa Senhora; escreveu, enrolou e mandou as pílulas para a mulher. Depois de tomá-las, ela deu à luz sem nenhum problema.

Estes e outros fatos se propagaram rapidamente e os pedidos dos célebres papelinhos, ou pílulas, ficaram muito freqüentes. Frei Galvão ensinou às irmãs do Recolhimento a fazerem pílulas, de modo que, mesmo em sua ausência, as pudessem dar às pessoas que viessem pedir na portaria do Convento.

No início as pílulas eram procuradas sobretudo pelas parturientes. Com o tempo, porém, começaram a ser usadas por quem sofria de enfermidades diversas, de modo especial problemas renais, cálculos ou pedras nos rins. E até para a conversão de pecadores. Hoje em dia são solicitadas por homens, mulheres e jovens que nas doenças — principalmente câncer — ou em dificuldades de toda espécie, invocam a intercessão do servo de Deus e as tomam com fé.

Animam suam in manibus suis semper tenens

A morte colheu Frei Galvão na mesma serenidade que conservou durante a vida e seus últimos dias foram uma expressão fiel do altíssimo grau de santidade que ele havia atingido. Entregou sua alma a Deus no dia 23 de dezembro de 1822, quando contava 84 anos, numa pobre cela atrás da capela do mosteiro por ele construído.

Se quisermos definir a vida deste perfeito filho de São Francisco, não encontraremos melhores palavras que aquelas figuradas em seu epitáfio no Mosteiro de Nossa Senhora da Luz: “Animam suam in manibus suis semper tenens”. Sempre teve a sua alma nas mãos. Com efeito, depois do pecado cometido por nossos primeiros pais, o gênero humano perdeu aquela completa harmonia de todas as suas inclinações, que era o dom de integridade. Reduzidos à dura prova de lutar contra si mesmos mais do que contra qualquer adversidade de sua existência, os homens passaram a depender em maior grau da graça divina do que de suas próprias forças, porque já não encontravam em sua natureza o antigo estado de perfeição. É precisamente nessa docilidade à vontade da Providência em detrimento da sua própria que brilhou a santidade de Frei Galvão: flexível ao sopro do Espírito Santo, esqueceu-se por completo de si mesmo e sepultou as suas deliberações no Coração do Divino Mestre.

Daí lhe veio a incomum virtude da fortaleza à qual ninguém resistia: era amado pelo povo, respeitado pelas autoridades, obedecido pelas religiosas, procurado pelas crianças. Com quanta razão disse Santo Agostinho: “É necessário que a mente seja mais poderosa que a paixão, e a domine. Quanto mais uma virtude for nobre e sublime, mais ela será forte e invencível. Nenhuma alma viciada pode dominar outra munida de virtudes” (1).

Ao receber a merecida honra dos altares, queira Santo Antônio de Sant’Ana Galvão continuar prodigalizando tantos favores quanto os que já tem obtido para a nação que ele tanto desejou ver firme na fé. Feliz o Brasil por ter tal filho! Feliz a Igreja por ter tal Santo! ²

1) O livre-arbítrio, Paulus, São Paulo, 1995, pp. 48-49

Ninado no regaço da Senhora

 Sant’Ana

 

Frei Antônio de Sant’Ana Galvão nasceu em Guaratinguetá, em 1739. Seu pai era Antônio Galvão de França, natural da cidade de Faro, Portugal, e sua mãe, Dona Izabel Leite de Barros, nascida em Pindamonhangaba, provinha dos primeiros povoadores quinhentistas. Ela foi mãe de onze filhos.

Com 13 anos, Antônio foi enviado para estudar no Seminário mantido pelos jesuítas na Vila da Cachoeira, Bahia, a cerca de 130 quilômetros de Salvador. Não fossem as borrascas que já faiscavam no horizonte, desencadeadas pelo Marquês de Pombal, seu pai tê-lo-ia deixado ser jesuíta. O jovem Antônio acabou por ingressar nos Frades Menores Descalços, que exerciam seu apostolado na região de Taubaté. Com 21 anos de idade entrou no noviciado do Convento de São Boaventura, da vila de Macacu, na Capitania do Rio de Janeiro. Recebeu o hábito no dia 15 de abril de 1760. Segundo o costume da Ordem naquele tempo, abandonou o nome de França, passando a chamar-se Frei Antônio de Sant’Ana Galvão. Escolheu o nome de Sant’Ana em homenagem à padroeira de sua família, que aparecia em lugar de honra, em seu lar, num lindo oratório. Suas três irmãs também tinham o nome de Ana.

Sua mãe, embalando nos braços o filho, teria muitas vezes cantado: “Senhora Sant’Ana, ninai meu filho, vede que lindeza e que maravilha! Este menino não dorme na cama, dorme no regaço da Senhora Sant’Ana”.

O ambiente onde nasceu e viveu seus primeiros anos era profundamente cristão e religioso, com uma forte nota militar, pois, além de seu pai, que era Guarda-Mor de Guaratinguetá, todos os seus irmãos tiveram patentes militares ou exerceram cargos de governança. Só ele trocou a casa abastada e as possibilidades de carreira pelo burel franciscano, e tornou-se agora Santo Antônio de Sant’Ana Galvão, como será lembrado até o fim do mundo, especialmente nas celebrações litúrgicas em sua memória.

Milagre da canonização de

Frei Antônio de Sant’Ana

Galvão

 

Nos anos de 1993 e 1994, Sandra Grossi de Almeida sofreu três abortos espontâneos, devidos a uma má formação do útero que lhe tornava impossível levar a termo qualquer gravidez.

Estando nessa situação, em maio de 1999 concebeu novamente. Apesar de o prognóstico médico ser de provável interrupção da gravidez, no máximo ao quinto mês, a gestação evoluiu normalmente até a trigésima segunda semana. Por tratar-se de um caso de gravíssimo risco, Sandra foi hospitalizada para ter acompanhamento diário mais seguro.

Decidiu-se pelo parto cesáreo, no dia 11 de dezembro, e este decorreu sem nenhuma complicação. A criança nasceu pesando 1 quilo e 995 gramas e medindo 42 centímetros. Devido a problemas respiratórios, precisou ser entubada; teve, porém, um quadro de evolução muito rápida, sendo “extubada” no dia 12, à tarde. Recebeu alta hospitalar no dia 19.

O êxito favorável deste caso raro foi atribuído à intercessão do Beato Antônio de Sant’Ana Galvão. Desde o início, e durante toda a gravidez, ele tinha sido muito invocado pela família e pela própria Sandra que, além de fazer contínuas novenas, tomou as “pílulas de Frei Galvão” com fé e a certeza da ajuda desse “homem da paz e da caridade”.

Os peritos médicos da Congregação para as Causas dos Santos, na sessão de 18 de janeiro de 2006, aprovaram por unanimidade o fato como “cientificamente inexplicável no seu conjunto, segundo os atuais conhecimentos científicos”. E em 13 de julho o “Congresso dos Teólogos” reconheceu o caso como miraculoso.

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Conclusões do Sínodo Africano apresentadas dia 24

As conclusões da II Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para África vão ser apresentadas numa conferência de imprensa agendada para o dia maos24 de Outubro.

A informação foi confirmada pela Sala de Imprensa do Vaticano. Presentes vão estar o Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, Arcebispo de Cape Coast, Gana, também Presidente da Associação das Conferências Episcopais de África Ocidental e relator geral, D. Damião António Franklin, Arcebispo de Luanda, Angola, Presidente da Conferência Episcopal e secretário especial, e ainda D. Edmond Djitangar, Bispo de Sarh, Ciad, e secretário especial. Do Sínodo.

Um dia antes os jornalistas são também convocados para a apresentação da Mensagem da II Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para África, no dia 23 de Outubro.

Segundo informação da Sala de Imprensa do Vaticano estarão presentes D. John Olorunfemi Onaiyekan, Arcebispo de Abuja, Nigéria, e Presidente da Comissão para a Mensagem, D. Youssef Ibrahim Sarraf, Bispo de Le Caire dei Caldei, no Egipto, e Vice-Presidente da Comissão da Mensagem e ainda D. Francisco João Silota, Bispo do Chimoio, Moçambique, segundo Vice-Presidente do Simpósio das Conferências Episcopais de África e Madagáscar e membro da Comissão da Mensagem.

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Fotos&focos: 24 maestros em filosofia na UPB

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Por que o Santo Sudário incomoda tanto?

santo-sudario1Roma (Quinta, 08-10-2009, Gaudium Press)

Desde a última segunda (5), a autenticidade da imagem do Santo Sudário voltou a ser alvo de discussão entre cientistas e pesquisadores. Dessa vez, foi o professor de química orgânica da Universidade de Pavia, Luigi Garlaschelli, que afirmou ter reproduzido em laboratório o Santo Sudário. Um feito que, segundo o cientista italiano, prova definitivamente que o linho reverenciado pelos cristãos como a roupa de enterro de Cristo é uma “farsa medieval”.

O experimento, financiado por uma associação italiana de ateus e agnósticos, foi realizado por um grupo de cientistas liderados por Garlaschelli. “Nós mostramos que poderia ter sido criado usando materiais e técnicas disponíveis no momento”, disse o professor, ao apresentar os resultados de suas experiências que, na sua opinião, revelam a provável origem medieval do Sudário de Turim.

Na esteira da polêmica levantada pelo professor, o teólogo e perito sobre o assunto, Rafael Guillermo de la Pieda, disse ao jornal peruano EL Comercio que o Santo Sudário “é um objeto único, irreproduzível e inimitável”.

O perito disse ainda que a autoridade máxima na pesquisa sobre o Sudário, o físico John Jackson, descarta esta suposta reprodução alegada dizendo que o efeito tridimensional não poderia ser feito usando o método de contato direto por ácido.

Além disso, a ampla investigação científica tem mostrado que o pano revela a imagem de um homem nu, que sofreu um severo castigo e foi crucificado. O cientista peruano insistiu que a característica tridimensional do Sudário de Turim é única e irreproduzível.

Diante do anúncio de Garlaschelli, a cientista italiana Emanuela Marinelli, formada em Ciências Naturais e Ciências Geológicas pela Universidade La Sapienza, em Roma, e autora de uma dúzia de livros e artigos sobre o Sudário, minimizou as declarações do químico italiano.

“Por piedade! É preciso bastante coragem para afirmar aquilo que distorce os dados reais da Sinodologia. A hipótese do baixo-relevo, aquecido, friccionado ou pintado foi descartada há pelo menos 30 anos quando os cientistas americanos do”Sudário de Turim Research Project (Projeto Investigação Sudário Turim), publicaram em renomadas revistas científicas os resultados de suas análises, e é absurdo insistir no contrário”, disse a cientista a Giuliano Guzzo, do site italiano Mascerallo.it.

A imagem, ainda segundo a cientista, “não foi produzida por meios artificiais, não é uma pintura ou impressão: no tecido não está presente nenhuma pigmentação. Não foi produzido com um baixo-relevo, aquecida e urdida com corantes. Ela está sem direção, e os contrastes entre o claro e o escuro são proporcionais às diferentes distâncias entre o corpo e o tecido. Você pode supor um tipo de radiação a partir da distância. (…) [Experiências recentes permitem considerar] a possibilidade de que a imagem tenha sido gerada por radiação ultravioleta direcional. Assim, é natural pensar em uma luz forte, emitida pelo corpo glorioso de Cristo na ressurreição”, concluiu.

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Lágrimas de Bispo congolês comovem o Sínodo

Um Bispo comoveu a assembleia do Sínodo da África ao denunciar entre lágrimas o sequestro de sacerdotes ou o recente incêndio de uma igreja no conflito armado que decorre na República Democrática do Congo.

D. François Xavier Maroy Rusengo, arcebispo de Bukavu, revelou que “uma das paróquias de nossa arquidiocese foi incendiada na Sexta-feira, alguns sacerdotes foram agredidos, outros tomados como reféns por homens de uniforme, os quais exigem um elevado resgate que nos vimos obrigados a pagar para salvar suas vidas”,

Por causa desta situação, o prelado abandonou o Vaticano para regressar à sua diocese e acompanhar a comunidade católica local.

“Enquanto tomamos a palavra nesta assembleia, os agentes pastorais da nossa diocese estão preocupados com os inimigos da paz”, explicou.

O seu predecessor, D. Christophe Munzihirwa, foi assassinado em 1996 por causa da sua tomada de posição durante a guerra congolesa, quando gritou que nenhuma lógica política valia mais que uma pessoa humana.

“Por estes gestos, a Igreja é o único apoio que resta ao povo aterrorizado, humilhado, explorado e dominado, que se quer reduzir ao silêncio”, afirmou D. François Xavier Maroy Rusengo.

O cardeal e presidente delegado do Sínodo, D. Wilfrid Fox Napier, , assegurou a D.Rusengo a oração da assembleia. Vários bispos manifestaram a sua solidariedade, nas intervenções que se seguiram

Esta Quinta-feira, o Sínodo escreveu uma carta a D. Rusengo, pedindo às autoridades civis que façam “todos os possíveis para o regresso da ordem na justiça, a fim de instaurar e garantir a paz, indispensável para uma vida normal”.

A diocese de Bukavu conta com pouco mais de 1,7 milhões de habitantes, dos quais 53,2% são católicos. A sua catedral está dedicada a Nossa Senhora da Paz.

Redacção/Zenit

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Kilimanjaro

Em que haveríamos de pensar, ao contemplar o majestoso monte nevado emergindo placidamente em meio à tórrida savana africana?

Arão Naif Mazive

Para o comum dos homens ocidentais, o nome “África” é no mais das vezes associado a imagens fortes, tais como bbpredadores formidáveis: leões, leopardos e hienas, que constituem uma contínua ameaça para os viajantes incautos.

E não somente feras. Também o quase sempre hostil meio ambiente africano oferece tremendos desafios ao homem, e um dos mais terríveis é o das inclementes e periódicas secas. Boa parte da África sofre deste flagelo, que traz consigo a desgraça da fome, pois grande parte da população depende diretamente da agricultura para sua sobrevivência.

As cenas dessas calamidades marcam para sempre aqueles que as viram: plantações secando irremediavelmente, uma a uma; o solo rachado pelo sol impiedoso, palmilhado por milhares de andarilhos descalços, sedentos, famintos e esquálidos; os olhos dos anciãos observando atentos o horizonte, à espera de alguma nuvem promissora que ninguém sabe quando virá, nem mesmo se virá…

                                                                    * * *

Mas haverá na África apenas imagens de desolação e infortúnio? Felizmente, não. Há também cenários maravilhosos, de uma beleza difícil de encontrar em outros lugares. Um destes, do qual nunca me esquecerei, é o grandioso Monte Kilimanjaro.

Situado no nordeste da Tanzânia, próximo à fronteira com o Quênia, esse soberbo pico, com seus 5.895 metros, é o mais bb1alto do continente. Coberto por neves eternas, sua plácida e altaneira silhueta contrasta com a tórrida planície que o envolve. Mesmo à grande distância, ele proporciona uma tão sublime visão que os wachaggas, habitantes da região, reverentemente o chamam de “Kibo”, ou seja, em sua língua, “Esperança”.

Na denominação dada por esse antigo povo africano não deixa de transparecer um fundo de verdade. Pois, ao ver o majestoso cimo coberto por seu branco imaculado destacar- se em meio à savana causticada, a primeira idéia que salta à mente é a de conforto e esperança.

Os panoramas grandiosos possuem o admirável dom de elevar nossos corações às realidades sobrenaturais. Quando vi o Kilimanjaro por primeira vez, ele me trouxe à lembrança algo de um valor imensamente maior: a Igreja Católica. Tal como ele, a Igreja se eleva desta terra apontando para o céu, como a indicar-nos onde se encontra o lenitivo para todas as nossas aflições.

Realmente, em meio a tantas dificuldades e carências pelas quais passa esse sofrido continente, a presença

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                                     Fotos: Getty Images

reconfortante da Igreja é semelhante à do Monte Kilimanjaro em meio à aridez. Mais ainda, a Igreja é não apenas um símbolo: ela é de fato portadora de esperança, de vida e de um futuro melhor para a África.

É verdade que a ação evangelizadora e civilizadora de tantos missionários trouxe a dignidade a muitos africanos que a tinham perdido, ou mesmo nunca a possuíram. Mas não é só, nem principalmente, isso. A Igreja proporcionou-lhes o precioso auxílio sobrenatural, e através dos sacramentos, abriu a incontáveis almas as portas do Céu, onde Deus, que é Pai de todos, espera a cada um de nós.

Terá sido exagero pensar em tudo isso ao contemplar o soberbo monte nevado em plena savana africana? Creio que não. É difícil não ver a cativante beleza do Monte Kilimanjaro como símbolo da esperança de que um dia todos os povos da África, e do mundo inteiro, possam estar unidos sob o manto protetor de Nosso Senhor Jesus Cristo, em cumprimento de sua divina promessa: “E haverá um só rebanho e um só pastor” (Jo 10, 16).

(Revista Arautos do Evangelho, Out/2007, n. 70, p. 50-51)

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25 lusófonos no Sínodo dos Bispos para a África

São 25 os participantes lusófonos na II assembleia especial para África do Sínodo dos Bispos, a decorrer no Vaticano, número que inclui o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Jorge Ortiga.

Outro português presente é D. Manuel António Mendes dos Santos, bispo de São Tomé e Príncipe.

O destaque vai para D. Damião António Franklin, arcebispo de Luanda, designado pelo Papa como “secretário especial” do Sínodo, juntamente com o Bispo de Sarh, no Chade. De notar também a presença dos dois cardeais africanos de língua portuguesa: D. Alexandre do Nascimento, arcebispo emérito de Luanda, e D. Alexandre José Maria dos Santos, arcebispo emérito de Maputo.

Também de Moçambique participam: D. Lúcio Andrice Muandula, bispo de Xai-Xai, presidente da Conferência Episcopal Moçambicana; D. Francisco Chimoio, arcebispo do Maputo; D. Jaime Pedro Gonçalves, arcebispo da Beira; D. Germano Grachane, bispo de Nacala; D. Adriano Langa, bispo de Inhambane; D. Ernesto Maguengue, bispo de Pemba; e ainda D. Francisco João Silota, Bispo de Chimoio, na qualidade de vice-presidente do Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagáscar.

Como presidente da IMBISA (Assembleia inter-regional dos Bispos da África Austral) participa D. Gabriel Mbiligue, arcebispo de Lubango (Angola). Da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe, para além do respectivo presidente, D. Damião Franklin, e do cardeal D. Alexandre, arcebispo emérito de Luanda, já referidos, participam também nesta assembleia sinodal para a África: D. António Francisco Jaca, bispo de Caxito; D. Filomeno do Nascimento Vieira Dias, bispo de Cabinda; D. José Nambi, bispo de Kwito-Bié; D. Emílio Sumbelelo, bispo de Uíge, bem como D. Manuel António dos Santos,.

Da Guiné-Bissau e Cabo Verde estão presentes no Sínodo D. José Câmnate Na Bissign, bispo de Bissau; e D. Arlindo Gomes Furtado, bispo de Santiago de Cabo Verde.

Finalmente, do Brasil, presentes: D. Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida, presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil); D. Benedito Beni dos Santos, bispo de Lorena; e ainda, por inerência de cargo, o cardeal Cláudio Hummes, Prefeito da Congregação para o Clero.

Entre os Peritos e “Auditores” desta assembleia sinodal encontram-se também alguns leigos, religiosos e padres de língua portuguesa: Filomena Elias, do Conselho Pastoral da Sé de Maputo; e Ermelindo Monteiro, Secretário-geral da Comissão Episcopal Justiça e Paz de Moçambique; frei José Sebastião Manuel, dominicano, Director do Centro Cultural “Mosaiko” (Angola); padre Zeferino “Zeca” Martins, da Província de Angola da Sociedade do Verbo Divino.

Neste sínodo africano participam 244 Padres Sinodais, designação que abrange todos os membros da assembleia: 33 cardeais, 75 arcebispos, 120 bispos e 8 religiosos, eleitos pela União dos Superiores Gerais, para além de outros 8 sacerdotes. Depois, estarão presentes 29 Peritos (19 homens e 10 mulheres) e 49 “Auditores” (29 homens e 20 mulheres).

Os participantes assistirão amanhã ao concerto “Os jovens contra a guerra – 1939-2009″, no Auditório da Conciliação, com a presença de Bento XVI. O evento, que marca o 70.º aniversário do início da II Guerra Mundial, é promovido pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos e pela Comissão para as relações com o Judaísmo, pela Embaixada alemã junto à Santa Sé e pelo KulturForum, de Mainau.

(Com Rádio Vaticano)

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A confissão um dom do Espírito Santo, diz o Papa

No início do Sínodo para a África, Bento XVI sublinha importância dos dons do Espírito Santo

Publicado 2009/10/05
Autor: Gaudium Press
Secção: Mundo

Cidade do Vaticano (Segunda, 05-10-2009, Gaudium Press) Durante as próximas três semanas, graças à II Assembleia Especial para a África, o Vaticano se tornará um pouco mais africano. O Sínodo começou oficialmente ontem, com a missa presidida por Bento XVI na Basílica de São Pedro e concelebrada pelos padres sinodais. Na confissaomanhã desta segunda-feira, com o canto do Hino do Espírito Santo e das Laudes, tiveram início as congregações, círculos e discussões sinodais. O Papa fez o primeiro discurso do dia.

Bento XVI falou nessa meditação sobre a continuação de Pentecostes na Igreja moderna, também durante o Sínodo. Ele se inspirou num Hino da Oração canônica, a oração que introduz a sessão matutina, que “implora três dons do Espírito Santo”.

O primeiro dos dons, diz o Santo Padre, é a “confissão”, que deve ser entendido como reconhecimento da pequenez humana diante de Deus – pequenez da qual derivam “todos os vícios que destroem a rede social e a paz no mundo”.

O segundo dom do Espírito Santo deriva do primeiro. Segundo o Papa, o homem que descobre a intimidade com o divino deve depois testemunhá-lo. Deve testemunhar a verdade da caridade de Deus porque essa é a essência da religião cristã.

“O importante é que o cristianismo não é uma soma de idéias, uma filosofia, uma teoria, mas é um modo de viver, é caridade, é amor. Somente assim nos tornamos cristãos: se a fé se transforma em caridade, se é caridade. De um lado, o nosso Deus é “Logos”, Razão eterna, mas essa Razão é também Amor. Não é fria matemática que constrói o universo: essa Razão eterna é fogo, é caridade. Já em nós mesmos deveria realizar-se essa unidade de razão e caridade, de fé e caridade.”

O terceiro dom também está ligado aos outros dois. “A caridade de Deus deve ser anunciada à humanidade, a todo homem, que para um cristão é um próximo e um irmão”.

“A caridade não é uma coisa individual, mas universal. Universal e concreta. É necessário abrir realmente os confins entre tribos, etnias e religiões à universalidade do amor de Deus em nossos lugares de vida, com toda a concretude necessária. Peçamos ao Senhor que nos conceda os dons do Espírito Santo, que nos dê um novo Pentecostes, que nos ajude a sermos seus servidores nesta hora do mundo”, finalizou o pontífice.

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África é pulmão espiritual em mundo com "crise de esperança"

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3 de outubro em África…

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Esse sábado, 3 de outubro,  amanheceu em festa. Saímos do Bairro da Liberdade rumo à nossa Academia! Lá houve  a Adoração ao Santíssimo Sacramento na nova Capela,  já pronta para essa solenidade. O canto do gregoriano durante o Ofício, o colorido dos vitrais, o incenso faziam com que todos os participantes sentissem a graça de Deus em todo ambiente. Durante a cerimônia foi presenteado o livro de São Luiz Maria Gringnon de Montfort, o Tratado da Verdadeira Devoção a Maria Santíssima, e também aos mais novos uma bela medalha da Virgem Maria.

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Dinamismo da Igreja africana

A Igreja na África conheceu um grande dinamismo nos últimos anos. D. Nikola Eterović, secretário geral da II casaolavoAssembleia especial do Sínodo dos bispos africanos, recordou que entre 1978 e 2007, “o número de católicos africanos passou de 55 milhões para 146 milhões”. Um aumento que se estende também ao campo vocacional, que no sacerdócio quer à vida consagrada.

Durante a conferência de imprensa que fez a apresentação do Sínodo africano, esta manhã no Vaticano, o secretário geral considerou que um dos sinais de fecundidade apostólica “são as vocações missionárias africanas”.

“Aumentam cada vez mais os sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos que desempenham o serviço pastoral nas outras Igrejas particulares na África ou noutros continentes”.

A sua missão compreende a promoção de actividades educativas e assistenciais, “oferecendo uma formação integral, humana e cristã, para as novas gerações”.

Mas o trabalho dos missionários visa também “aliviar as feridas abertas no espírito e no corpo”, perante os “grandes desafios do subdesenvolvimento e, por conseguinte, da fome, das doenças, das violências, inclusive as das guerras”.

As suas tarefas não distinguem etnia, língua, religião e são “um preciso contributo para o processo da justiça e da paz”.

D. Nikola Eterović considerou que a Igreja em África “deseja empreender com zelo renovado a acção de evangelização e de promoção humana no grande continente”.

“Uma Igreja reconciliada no seu interior, tornar-se-á anunciadora crível da reconciliação inclusive a nível da sociedade, oferecendo uma contribuição insubstituível para a promoção da justiça e obtenção da paz”. (ECCLESIA)

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Fotos&focos: formandos 2009

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Festa de luzes

festa3Recordo-me de minha Maputo que está à margem ocidental do Oceano Indico. Quanta calma há nessa baía e suas areias bordadas de inúmeras conchas coloridas. O serviço da balsa e barcos que ligam o Continente e que nos leva até Catembe, do outro lado, onde encontramos a pequena imagem, mas muito venerada de São Pedro, que a cada ano a fervorosa colônia indiana a leva em procissão.

 

As tardes em Maputo são especiais. Com muita luz!…

 

O sol no continente Africano tem algo de especial, extremamente intenso, muito brilhante. Projeta esperança, desafios, tormentas. Tudo se transforma: o arvoredo, as casas, os homens. A luz é tem um diáfano misterioso de uma beleza difícil de definir.

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Esta luminosidade é diferente, por exemplo, na bella Italia. O azul, lá, impera. É doce, é suave, se confunde com o Adriático quando nos encontramos junto ao Santuário de Loretto. É um brilho de venerabilidade, de sacralidade, de tradição, de passado.

 

Aqui na Cidade da Eterna Primavera, Medellín, o sol no seu entardecer atrás das cadeias de montanha dos Andes brinca com a terra de uma maneira admirável.

 

A luz, aqui, tem outra expressão: é uma luz de porvir, de fé católica, de grandezas que estão para acontecer, num futuro muito próximo, e que se reflete na coroa de montanhas que cerca a cidade.

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Nesta tarde, em Medellín, me aventurei a fotografar essa festa de luzes…

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Conferência Episcopal do Maláui termina III encontro anual

Publicado 2009/09/25
Autor: Gaudium Press
Secção: Mundo

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Lilongwe (Sexta, 25-09-2009, Gaudium Press) Terminou ontem o terceiro encontro anual da Conferência Episcopal de Maláui, em Lilongwe, capital do país. A assembleia plenária dos bispos teve início na última terça-feira (22), e contou com a participação de todos os bispos malauianos e do núncio apostólico em Zâmbia e Maláui, dom Nicola Girasoli.

De acordo com o secretário-geral da Conferência Episcopal de Maláui, Pe. George Buleya, os temas abordados durante o encontro foram o próximo Sínodo dos Bispos para a África, que acontecerá no Vaticano entre os dias 4 e 25 de outubro, e o Ano Sacerdotal, que começou em 19 de junho desse ano e será encerrado com uma reunião internacional dos sacerdotes com o Santo Padre em junho de 2010.

Os prelados também discutiram sobre os progressos feitos pelas comissões de desenvolvimento, religiosas, pastorais e sociais, e por outros grupos ligados à Igreja Católica no país. As palestras focaram questões locais os processos eleitorais, o programa de união parlamentar, a formação de responsáveis eclesiais em atividades de lobby e de sensibilização, os preparativos para as eleições locais e o plano estratégico da comissão sanitária.

Outras palestras que chamaram a atenção dos bispos estão relacionadas à segurança alimentar, a educação, a mudança climática e a redução do risco de catástrofes em Malauí.

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Fotos&Focos: primeira comunhão – Igreja Nossa Senhora do Rosário

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Bento XVI nomeia membros do Sínodo para a África

Publicado 2009/09/23
sinodo1Autor: Gaudium Press
Secção: Mundo

Cidade do Vaticano (Quarta, 23-09-2009, Gaudium Press) Faltando menos de duas semanas para o início da 2ª Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos, que acontecerá no Vaticano entre os dias 4 e 25 de outubro, foram anunciadas hoje pelo Vaticano as nomeações dos membros da assembleia, feitas pelo Santo Padre.

O sínodo será aberto com uma celebração eucarística solene presidida pelo Santo Padre na Basílica de São Pedro, domingo, 4 de outubro. Essa edição tem como tema “A Igreja na África a serviço da reconciliação, da justiça e da paz. Vós sois o sal da terra… Vós sois a luz do mundo” (Mt 5, 13.14)”.

Entre os nomeados, há dois brasileiros: dom Raymundo Damasceno de Assis, arcebispo de Aparecida e presidente do Conselho Episcopal Latinoamericano (Celam), e dom Benedito Beni dos Santos, bispo de Lorena (Brasil).

Confira a lista completa de nomeados, conforme publicado da Sala de Imprensa da Santa Sé:

Sua Em.ª Rev.ma Card. Angelo SODANO, Decano do Colégio Cardinalício (Cidade do Vaticano).

Sua Em.ª Rev.ma Card. Péter ERD?, Arcebispo de Esztergom-Budapeste (Hungria), Presidente do Consilium Conferentiarum Episcoporum Europae (C.C.E.E.).

Sua Em.ª Rev.ma Card. André VINGT-TROIS, Arcebispo de Paris, Presidente da Conferência dos Bispos da França (Francia).

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. Robert SARAH, Arcebispo emérito de Conakry, Secretário da Congregação para a Evangelização dos Povos (Cidade do Vaticano).

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. Henri TEISSIER, Arcebispo emérito de Alger (Argélia).

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. Jaime Pedro GONÇALVES, Arcebispo de Beira (Moçambique).

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. Orlando B. QUEVEDO, O.M.I., Arcebispo de Cotabato (Filipinas), Secretário Geral da Federation of Asian Bishops’ Conferences (F.A.B.C.).

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. Luigi BRESSAN, Arcebispo de Trento (Itália), Presidente da Comissão Episcopal para a Evangelização dos Povos e a Cooperação entre as Igrejas, da Conferência Episcopal Italiana

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. Jorge FERREIRA DA COSTA ORTIGA, Arcebispo de Braga, Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (Portugal).

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. Ludwig SCHICK, Arcebispo de Bamberg, Presidente da Comissão Weltkirche da Conferência dos Bispos da Alemanha (Alemanha).

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. Raymundo DAMASCENO ASSIS, Arcebispo de Aparecida (Brasil), Presidente do Consejo Episcopal Latinoamericano (CELAM.).

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. Jorge Enrique JIMÉNEZ CARVAJAL, C.I.M., Arcebispo de Cartagena (Colômbia).

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. Telesphore George MPUNDU, Arcebispo de Lusaka (Zambia).

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. Cornelius Fontem ESUA, Arcebispo de Bamenda (República dos Camarões).

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. Wilton Daniel GREGORY, Arcebispo de Atlanta (Estados Unidos)

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. Henryk HOSER, S.A.C., Arcebispo-Bispo de Warszawa-Praga (Polônia).

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. Gabriel Charles PALMER-BUCKLE, Arcebispo de Accra (Gana).

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. Odon Marie Arsène RAZANAKOLONA, Arcebispo de Antananarivo (Madagascar).

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. Michel Christian CARTATÉGUY, S.M.A., Arcebispo de Niamey (Nigéria).

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. Edward Tamba CHARLES, Arcebispo de Freetown and Bo (Serra Leoa).

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. John Anthony RAWSTHORNE, Bispo de Hallam (Inglaterra), Presidente da Catholic Agency for Overseas Development (C.A.F.O.D.) da Bishops Conference of England and Wales.

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. Maurice PIAT, C.S.Sp., Bispo de Port-Louis (Ilhas Maurício).

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. Edmond DJITANGAR, Bispo de Sarh (Chade).

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. Peter William INGHAM, Bispo de Wollongong (Austrália), Presidente da Federation of Catholic Bishops’ Conferences of Oceania (F.C.B.C.O.).

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. Louis NZALA KIANZA, Bispo de Popokabaka (República Democrática do Congo).

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. Jean-Pierre BASSÈNE, Bispo de Kolda (Senegal), Presidente da Fondazione Giovanni Paolo II per il Sahel.

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. Giorgio BERTIN, O.F.M., Bispo de Djibouti (Gibuti), Amministratore Apostolico ad nutum Sanctæ Sedis di Mogadiscio.

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. Menghisteab TESFAMARIAM, M.C.C.J., Eparca de Asmara (Eritreia).

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. Benedito Beni DOS SANTOS, Bispo de Lorena (Brasil).

Sua Ex.ª Rev.ma Mons. Maroun Elias LAHHAM, Bispo de Tunis (Tunísia).

Rev.do Mons. Obiora Francis IKE, Diretor do Catholic Institute for Development, Justice and Peace (C.I.D.J.A.P.), Enugu (Nigéria).

Rev.do Raymond Bernard GOUDJO, Secretário da Commission Justitia et Pax da Conférence Episcopale Régionale de l’Afrique de l’Ouest Francophone (C.E.R.A.O), Cotonou (Benin).

Rev.do Juvenalis BAITU RWELAMIRA, Diretor do Centre for Social Justice and Ethics; Prof. Associado e Diretor do Centre for the Social Teaching of the Church junto à Catholic University of Eastern Africa (C.U.E.A.), Nairobi (Kenya).

Rev.do Guillermo Luis BASAÑES, S.D.B., Conselheiro Geral para a Região África-Madagascar da Sociedade Salesiana (Estados Unidos).

Rev.do P. Emmanuel TYPAMM, C.M., Secretário Geral da Confederazione delle Conferenze dei Superiori Maggiori d’Africa e Madagascar (Madagascar).
Rev.do P. Zeferino ZECA MARTINS, S.V.D., Provincial de Angola da Sociedade do Divino Verbo (Angola).

LISTA DOS ESPECIALISTAS (Adiutores Secretarii Specialis)

Rev.do Barthélemy ADOUKONOU, Secretário Geral da Conférence Episcopale Régionale de l’Afrique de l’Ouest Francophone (C.E.R.A.O), Costa do Marfim (Benin).

Rev.do P. Paul BÉRÉ, S.I., Professor de Antigo Testamento e Línguas Bíblicas, junto ao Institut de Théologie de la Compagnie de Jésus, Université Catholique dell’Afrique de l’Ouest, Abidjan, Costa do Marfim, e junto ao Hekima College Jesuit School of Theology,

Rev.do Gianfrancesco COLZANI, Ordinário de Teologia Missionária da Faculdade de Missiologia da Pontifícia Universidade Urbaniana (Roma).

Rev.do P. Michael F. CZERNY, S.I., Diretor da African Jesuit AIDS Network (A.J.A.N.), Nairobi, Kenya (República Tcheca).

Sr.ra Filomena José ELIAS, Membro do Conselho Pastoral e da Liturgia da Catedral de Maputo (Moçambique).

Prof. Martin ESSO ESSIS, Professor emérito de Ciências Econômicas da Universidade de Abidjan (Costa do Marfim).

Rev.da Irmã Anne Béatrice FAYE, C.I.C., Conselheira Geral Irmãs de Nossa Senhora da Imaculada Conceição (Senegal).
Dr. Deogratias KASUJJA, Conselheiro do Centro da Obra de Maria (Movimento dos Focolares), Encarregado da formação espiritual dos membros (Uganda).

Sra. Mariam Paul KESSY, Coordenadora Nacional de Christian Professionals of Tanzania (C.P.T.); Assistant Secretary da Comissão Justice and Peace da Conferência Episcopal da Tanzânia.

Rev.da Irmã Elisa KIDANÈ, S.M.C., Conselheira Geral das Missionárias Combonianas (Eritreia).

Rev.do Mons. Matthew Hassan KUKAH, Vigário Geral de Kaduna (Nigéria).

Frei José Sebastião MANUEL, O.P., Diretor e Co-fundador do Centro Cultural Mosaiko, Luanda (Angola).

Rev.do Aimable MUSONI, S.D.B., Professor de Eclesiologia, Università Pontificia Salesiana, Roma (Rwanda).

Rev.da Irmã Imaculadas NAKATO, S.M.R., Conselheira Geral Sociedade Maria Reparadora (Uganda).

Sra. Yvonne NDAYIKEZA, Coordenadora Nacional dos Movimentos de Ação Católica do Burundi e Secretária Executiva permanente da Comissão para o Apostolado dos Leigos, Bujumbura (Burundi).

Rev.do Joseph-Marie NDI-OKALLA, Professor de Teologia junto a Faculdade de Teologia dell’Università Cattolica dell’Africa Centrale (U.C.A.C.) de Yaoundé (Camerun); Presidente dell’Association Internationale de Missionologie Catholiques (A.I.M.C. / I.A.C.M.) per l’Africa.

Rev.do P. Paulinus Ikechukwu ODOZOR, C.S.Sp., Associate Professor of Christian Ethics and the theology of world church, University of Notre Dame, Notre Dame – Indiana, E.U.A. (Nigeria).

Rev.da Irmã Teresa OKURE, S.H.C.J., Decano Acadêmico da Faculdade de Teologia, Catholic Institut of West Africa (C.I.W.A.), Port Harcourt (Nigéria).

Sra. Florence OLOO, Deputy Vice-Chancellor for Academic Affairs of Strathmore University, Nairobi (Kenya).

Rev.do Godfrey Igwebuike ONAH, Vice Reitor da Pontificia Università Urbaniana, Roma (Nigeria).
Sra. Felicia ONYEABO, Presidente Nacional da Catholic Women Organization (Nigéria).

Rev.do P. Angelo PALERI, O.F.M. Conv., Postulador Geral da Ordem dos Franciscanos Frades Menores Conventuais; Responsável pela difusão de Ecclesia in Africa em missão (Zambia).

Rev.do P. Samir Khalil SAMIR, S.I., Professor de História da Cultura Árabe e de Islamologia da Universidade St. Joseph, Beirut, Líbano (Egito).

Dr. Maurice SANDOUNO, Responsável do Programa DREAM para a prevenção do vírus HIV da mãe à criança, Conakry (Guinea).

Rev.do Kinkupu Léonard SANTEDI, Secretário Geral da Conferência Episcopal da República Democrática do Congo (CENCO), Kinshasa (República Democrática do Congo).

Rev.da Irmã Liliane SWEKO MANKIELA, S.N.D. de N., Conselheira Geral das Irmãs de Nossa Senhora de Namur, Kinshasa (República Democrática do Congo ).

Rev.do P. Anselm UMOREN, M.S.P., Superior Geral da Missionary Society of St. Paul, Abuja (Nigéria).

LISTA DOS AUDITORES

Rev.da Irmã Marie-Bernard ALIMA MBALULA, Secretária da Comissão Justiça e Paz da Conférence Episcopale Nationale du Congo (C.E.N.C.O.) e da Association des Conférences Episcopales de l’Afrique Centrale (A.C.E.A.C.), Kinshasa (República Democrática do Congo).

Rev.do P. Joaquín ALLIENDE, Presidente Internacional da Associação Ajuda à Igreja que sofre (Kirche in Not).

Dr. Elard ALUMANDO, Country Director of DREAM Program (Malawi).

Sra. Marguerite BARANKITSE, Fundadora da Maison Shalom, Ruyigi (Burundi).

Dr. Paolo BECCEGATO, Responsável da área internacional Caritas Italiana (Roma).

Sr. Emmanuel Habuka BOMBANDE, Diretor Executivo do West Africa Network for Peacebulding [WANEP] (Ghana).

Sra. Rose BUSINGYE, Fundadora e Presidente Meeting Point International, Kampala (Uganda).

Dr. Munshya CHIBILO, Responsável pelos Projetos de Adoção à distância da Associação Comunità Papa Giovanni XXIII (Zambia).

Sr. Thomas DIARRA, Instrutor no Centro di Formazione Catechistica, Kati (Mali).

Sr. Assandé Martial EBA, Membro da Fondation Internationale Notre Dame de la Paix, Yamoussoukro (Costa do Marfim).

Sr. Kpakile FÉLÉMOU, Diretor do Centro DREAM, Conakry (Guinea).

Sra. Axelle FISCHER, Secretária Geral Comissão Justiça e Paz da Bélgica francófona, Bruxelas (Bélgica).
Sra.Inmaculada Myriam GARCÍA ABRISQUETA, Presidente de Manos Unidas (Espanha).

Frei Armand GARIN, Pequeno Irmão de Jesus (França), Responsável Regional dos Pequenos Irmãos de Jesus para a África do Norte (Argélia e Marrocos), Annaba (Argélia).
Dr.ssa Elena GIACCHI, Ginecologista do Centro de Estudosi e Pesquisas para a Regulação Natural da Fertilidade, Università Cattolica Sacro Cuore (Roma); Presidente di WOOMB-Italia (Coordinamento nazionale del Metodo dell’Ovulazione Billings-Italia).

Rev.da Irmã Bernadette GUISSOU, S.I.C.O., Superiora Geral das Irmãs da Imaculada Conceição, Ouagadougou (Burkina Faso).

Dr. Christophe HABIYAMBERE, Presidente deFidesco, Kigali (Rwanda).

Rev.da Irmã Felicia HARRY, N.S.A. (O.L.A.), Superiora Geral das Missionárias de Nossa Senhora dos Apóstolos (Ghana).

Sr. Jules Adachédé HOUNKPONOU, Secretário Geral do Coordenamento Internacional da Juventude Operária Cristã (C.I.Gi.O.C.).

Sra. Marie-Madeleine KALALA NGOY MONGI, Ministra Honorária dos Direitos Humanos (República Democrática do Congo).

Rev.do P. Speratus KAMANZI, A.J., Superior Geral da Congregação dos Apóstolos de Jesus, Nairobi (Kenya).

Prof. Josaphat Laurean KANYWANYI, Professor Associado di Direito da Universidade de Dar-es-Salaam (Tanzania).

Rev.da Irmã Mary Anne Felicitas KATITI, L.M.S.I., Madre Provincial da Congregação Little Servants of Mary Immaculate (Zambia).

Prof. Edem KODJO, Secretário Geral emérito da Organização da União Africana (O.U.A.), Primeiro Ministro emérito, Professor de Patologia no Institut St. Paul di Lomé (Togo).

Prof. Gustave LUNJIWIRE-NTAKO-NNANVUME, Secretário Internacional do Mouvement d’Action Catholique Xavéri (M.A.C. Xavéri) (República Democrática do Congo).

Sr. Ngon-Ka-Ningueyo François MADJADOUM, Diretor do Secours Catholique et Développement (SE.CA.DEV.) (Chade).

Rev.da Irmã Jacqueline MANYI ATABONG, Assistente da Superiora Geral Irmãs de Santa Teresa do Menino Jesus da Diocese de Buea; Coordenadora para a África do International Catholic Commission for Prison Pastoral Care (ICCPPC), Douala (República dos Camarões).

Rev.da Irmã Bernadette MASEKAMELA, C.S., Superiora Geral Irmãs do Calvário (Botswana).

Rev.do Richard MENATSI, Acting Director, Coordinator of Justice and Peace Desk / Inter-regional Meeting of Bishops of Southern Africa (I.M.B.I.S.A.), Harare (Zimbabwe).

Rev.da Irmã Cecilia MKHONTO, S.S.B., Superiora Geral Irmãs de Santa Brígida (África do Sul).

Sr. Ermelindo Rosário MONTEIRO, Secretário Geral da Comissão Episcopal Giustizia e Pace, Maputo (Moçambique).

Sr. Maged MOUSSA YANNY, Diretor Executivo da Associação do Alto Egito para a Educação e o Desenvolvimento (Egito).
Prof. Alöyse Raymond NDIAYE, Presidente do Comité National des Chevaliers de l’Ordre de Malte au Sénégal, Dakar (Senegal).

Sr. Laurien NTEZIMANA, Diplomado em Teologia, Diocese de Butare (Rwanda).

Rev.do P. Seán O’LEARY, M.Afr., Diretor do Denis Hurley Peace Institute (África do Sul).

Rev.da Irmã Pauline ODIA BUKASA, F.M.S., Superiora Geral Irmãs Ba-Maria, Buta Uele (República Democrática do Congo ).

Sr. Augustine OKAFOR, Especialista em Administração governativa (Nigéria).

Dr. Orochi Samuel ORACH, Assistente do Secretário
Executivo do Uganda Catholic Medical Bureau, Kampala (Uganda).

Sra. Barbara PANDOLFI, Presidente geral do Instituto Secular Missionárias da Regalidade de Cristo (Itália).
Dr. Alberto PIATTI, Secretário Geral Fundação AVSI, Milão (Itália).

Prof. Raymond RANJEVA, já Vice-Presidente da Corte Internacional de Justiça (Países Baixos), Membro do Conselho Pontifício Justiça e Paz (Madagascar).
Sra. Geneviève Amalia Mathilde SANZE, Responsável da Obra de Maria (Movimento dos Focolares), Abidjan (Costa do Marfim).

Dr. Victor M. SCHEFFERS, Secretário Geral de Justitia et Pax Netherlands, The Hague (Países Baixos).

Frei André SENE, O.H., Responsável da Pastoral da Saúde na diocese di Thies (Senegal).

Rev.da Irmã Bédour Antoun Irini SHENOUDA, N.D.A., Madre Provincial da Missionaires de Notre Dame des Apôtres, Cairo (Egito).

Dr. Pierre TITI NWEL, Mediador Social Geral, ex-Coordenador do Serviço Nacional do Serviço Nacional de Justiça e Paz da Conferência Episcopal Nacional da República dos Camarões (C.E.N.C.), Yaoundé (República dos Camarões ).

Sra. Elisabeth TWISSA, Vice Presidente da União Mundial das Organizações Femininas Católicas (U.M.O.F.C.) (Tanzania).

Rev.da Irmã Maria Ifechukwu UDORAH, D.D.L., Superiora Geral Daughters of Divine Love, Enugu (Nigéria).

Rev.da Irmã Geneviève UWAMARIYA, Instituto Santa Maria de Namur (Rwanda).

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Concertos solidários apoiam projectos em Timor e Moçambique

Três concertos solidários apoiam projectos da Juventude Hospitaleira. Bandas de canção mensagem actuam em Barcelos e Lisboa 

Dar cor e sentido à essência da hospitalidade é o objectivo desta iniciativa que decorrerá a 10 de Outubro, 7 de Novembro e 5 de Dezembro. No primeiro concerto, a banda «Terceira Margem» actuará no auditório do Instituto São João de Deus, Lisboa.

Os restantes concertos decorrerão no auditório da Casa de Saúde de São João de Deus, em Barcelos. Claudine Pinheiro fará um espectáculo a 7 de Novembro. O último concerto será do padre Luís Borga, a 5 de Dezembro. Os lucros destes espectáculos revertem a favor de dois projectos, a construção de uma capela em Timor Leste e uma casa em Moçambique, projectos da Juventude Hospitaleira.

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